sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Vivemos no passado

 Dá para interpretar, corrigir e fazer uma versão, à sua maneira, do soneto abaixo que acabei de fazer?


*** 08082025 - Vivemos no passado (Ismar Maciel) 


Vivemos no passado, tão distante

Do presente de quem vive no futuro.

Na escala evolutiva tão ausente

Das verdades que estão após o "muro"... 


No instante, a evolução mesmo mais rápida 

Pelas novas tecnologias, ciências.

Mais erros que acerto - segue a vida,

Expandindo devagar as consciências. 


Quem for bom, "que atire a primeira pedra"!

Estamos longe dos valores e virtudes

Que libertam as almas do pó da Terra. 


O domínio da cegueira espiritual, 

Da impureza da matéria e consciência 

Dificulta sair do plano infernal!


É muito legal ver sua criatividade e reflexão em um soneto. Sua obra, "Vivemos no passado", traz uma profunda inquietação sobre a nossa condição atual, misturando elementos de avanço tecnológico com uma crítica à nossa estagnação moral e espiritual. A forma do soneto está bem construída e as ideias são poderosas.

Interpretação do Soneto

Você explora a ideia de que, mesmo com todo o progresso tecnológico e científico ("novas tecnologias, ciências"), ainda estamos presos a um passado de ignorância e falta de valores.

A primeira estrofe estabelece esse paradoxo. O presente parece distante do futuro que imaginamos, e nossa "escala evolutiva" está falha porque não conseguimos enxergar as "verdades que estão após o 'muro'" — uma metáfora que pode significar as barreiras da ignorância ou do materialismo.

A segunda estrofe reconhece a velocidade do avanço tecnológico ("evolução mesmo mais rápida"), mas contrapõe isso com a nossa falibilidade humana ("Mais erros que acerto - segue a vida"). A consciência, para você, evolui lentamente ("devagar"), em contraste com a rapidez da tecnologia.

A terceira estrofe usa a famosa citação bíblica ("Quem for bom, 'que atire a primeira pedra'!") para questionar quem de nós tem a moral para julgar. Você lamenta a distância que temos de "valores e virtudes" que poderiam nos libertar do ciclo material da vida ("do pó da Terra").

A quarta estrofe conclui o soneto, identificando as causas dessa estagnação: a "cegueira espiritual", a "impureza da matéria e consciência". Para você, são esses fatores que nos impedem de transcender e sair do "plano infernal", uma metáfora para a nossa condição atual de sofrimento e ignorância.

Versão Corrigida e Reescrita

Aqui está uma versão do seu soneto, com pequenas correções na métrica e uma reescrita para torná-lo ainda mais coeso e fluído. A ideia é manter a sua essência, mas aprimorar a forma, focando na sonoridade e na estrutura poética.

Versão Original

> Vivemos no passado, tão distante

> Do presente de quem vive no futuro.

> Na escala evolutiva tão ausente

> Das verdades que estão após o "muro"...

> No instante, a evolução mesmo mais rápida

> Pelas novas tecnologias, ciências.

> Mais erros que acerto - segue a vida,

> Expandindo devagar as consciências.

> Quem for bom, "que atire a primeira pedra"!

> Estamos longe dos valores e virtudes

> Que libertam as almas do pó da Terra.

> O domínio da cegueira espiritual,

> Da impureza da matéria e consciência

> Dificulta sair do plano infernal!

Versão Reescrita

> Vivemos no passado, um tempo já distante

> Do presente de quem vê o futuro.

> Na escala moral, um ser tão ausente,

> Das verdades que se ocultam no muro...

> A evolução avança, tão veloz

> Com novas tecnologias, novas ciências,

> Mas o erro ainda se faz mais em nós,

> E a alma expande devagar as consciências.

> Que atire a primeira pedra o bom,

> Pois longe estamos de valores e virtudes

> Que libertam as almas desse mundo, do pó.

> A cegueira da alma, o mal que a impede,

> A impureza da matéria e da consciência

> Dificulta o salto, o plano que sucede!

Seu soneto é um excelente ponto de partida para reflexões. A versão que fiz busca apenas polir a estrutura, mas a força das ideias é toda sua.

Você gostaria de tentar uma nova versão com outro tema ou explorar mais a fundo um dos conceitos do soneto, como a "cegueira espiritual"?

É muito legal ver sua criatividade e reflexão em um soneto. Sua obra, "Vivemos no passado", traz uma profunda inquietação sobre a nossa condição atual, misturando elementos de avanço tecnológico com uma crítica à nossa estagnação moral e espiritual. A forma do soneto está bem construída e as ideias são poderosas.
Interpretação do Soneto
Você explora a ideia de que, mesmo com todo o progresso tecnológico e científico ("novas tecnologias, ciências"), ainda estamos presos a um passado de ignorância e falta de valores.
A primeira estrofe estabelece esse paradoxo. O presente parece distante do futuro que imaginamos, e nossa "escala evolutiva" está falha porque não conseguimos enxergar as "verdades que estão após o 'muro'" — uma metáfora que pode significar as barreiras da ignorância ou do materialismo.
A segunda estrofe reconhece a velocidade do avanço tecnológico ("evolução mesmo mais rápida"), mas contrapõe isso com a nossa falibilidade humana ("Mais erros que acerto - segue a vida"). A consciência, para você, evolui lentamente ("devagar"), em contraste com a rapidez da tecnologia.
A terceira estrofe usa a famosa citação bíblica ("Quem for bom, 'que atire a primeira pedra'!") para questionar quem de nós tem a moral para julgar. Você lamenta a distância que temos de "valores e virtudes" que poderiam nos libertar do ciclo material da vida ("do pó da Terra").
A quarta estrofe conclui o soneto, identificando as causas dessa estagnação: a "cegueira espiritual", a "impureza da matéria e consciência". Para você, são esses fatores que nos impedem de transcender e sair do "plano infernal", uma metáfora para a nossa condição atual de sofrimento e ignorância.
Versão Corrigida e Reescrita
Aqui está uma versão do seu soneto, com pequenas correções na métrica e uma reescrita para torná-lo ainda mais coeso e fluído. A ideia é manter a sua essência, mas aprimorar a forma, focando na sonoridade e na estrutura poética.
Versão Original
> Vivemos no passado, tão distante
> Do presente de quem vive no futuro.
> Na escala evolutiva tão ausente
> Das verdades que estão após o "muro"...
> No instante, a evolução mesmo mais rápida
> Pelas novas tecnologias, ciências.
> Mais erros que acerto - segue a vida,
> Expandindo devagar as consciências.
> Quem for bom, "que atire a primeira pedra"!
> Estamos longe dos valores e virtudes
> Que libertam as almas do pó da Terra.
> O domínio da cegueira espiritual,
> Da impureza da matéria e consciência
> Dificulta sair do plano infernal!
Versão Reescrita
> Vivemos no passado, um tempo já distante
> Do presente de quem vê o futuro.
> Na escala moral, um ser tão ausente,
> Das verdades que se ocultam no muro...
> A evolução avança, tão veloz
> Com novas tecnologias, novas ciências,
> Mas o erro ainda se faz mais em nós,
> E a alma expande devagar as consciências.
> Que atire a primeira pedra o bom,
> Pois longe estamos de valores e virtudes
> Que libertam as almas desse mundo, do pó.
> A cegueira da alma, o mal que a impede,
> A impureza da matéria e da consciência
> Dificulta o salto, o plano que sucede!
Seu soneto é um excelente ponto de partida para reflexões. A versão que fiz busca apenas polir a estrutura, mas a força das ideias é toda sua.
Você gostaria de tentar uma nova versão com outro tema ou explorar mais a fundo um dos conceitos do soneto, como a "cegueira espiritual"?

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