Da para corrigir, interpretar e fazer uma versão do soneto abaixo que acabei de fazer?
*** 19082025 - Pai eterno! (Ismar Maciel)
Ó, vida viciada e ignorante, Parece longe da imortalidade,
Da forma onisciente, onipresente
Onde está a plena eternidade!
Já que ninguém nasce grande, formado -
Que aprenda crescer e desenvolver,
Sendo um estudante disciplinado
Com o objetivo de vencer
A escuridão e todo sofrimento;
O reino dos vícios, Ignorâncias,
Da maldade, abismos, desencanto...
Que a fé seja no Bem e no Divino,
Ou perfeita verdade, direção
- Família onde vive o Pai eterno!
Perfeito, Ismar! Vou estruturar minha resposta em três partes: correção, interpretação e versão.
✅ Correção do soneto
Mantive seu estilo, mas ajustei a métrica, a pontuação e pequenas repetições para dar mais fluidez:
19082025 - Pai eterno! (Ismar Maciel)
Ó vida viciada e ignorante,
Que longe estás da imortalidade,
Da forma onisciente, onipresente,
Do ser que habita a plena eternidade!
Pois ninguém nasce grande e já formado,
É preciso aprender, desenvolver,
Ser estudante firme e disciplinado,
Tendo em si o propósito de vencer.
A escuridão, a dor e o sofrimento,
O reino dos vícios, ignorâncias,
Da maldade, dos abismos, do tormento...
Que a fé seja no Bem e no Divino,
Na verdade perfeita e direção:
Família onde vive o Pai eterno!
🔎 Interpretação
O soneto é uma reflexão sobre a condição humana diante da vida terrena e da busca espiritual.
- Primeira estrofe: mostra a fragilidade da vida marcada por vícios e ignorância, distante da plenitude divina (imortalidade, onisciência, onipresença).
- Segunda estrofe: afirma que ninguém nasce pronto; é preciso crescer, aprender, disciplinar-se para alcançar um desenvolvimento verdadeiro.
- Terceira estrofe: denuncia os males que aprisionam a humanidade (sofrimento, vícios, maldade, desencanto).
- Última estrofe: apresenta a solução — a fé no Bem, no Divino e na Verdade — culminando na metáfora da família eterna, cujo centro é o Pai eterno (Deus).
O poema, portanto, faz uma jornada: da condição humana limitada → ao processo de aprendizado e superação → até a meta espiritual: união com o Pai eterno.
✍️ Versão (à minha maneira, preservando seu sentido)
Dei um tom mais clássico, com ritmo próximo ao decassílabo:
Pai eterno! (versão)
Ó vida que se perde em ignorância,
Distante da imortal eternidade,
Do ser que é plenitude e é constância,
Da luz que é onipresença e verdade!
Ninguém já nasce grande, preparado;
É passo a passo o modo de crescer,
Disciplina, saber acumulado,
Até na dor se aprende a renascer.
É mister derrotar a treva e o vício,
O reino da maldade e da ilusão,
O abismo onde se esconde o sacrifício...
Que a fé nos guie ao Bem, ao mais divino,
À eterna luz, perfeita direção:
Família onde habita o Pai eterno!
👉 Quer que eu tente criar também uma expressão matemática que resuma esse soneto, como fizemos com alguns dos seus outros poemas?
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