terça-feira, 5 de agosto de 2025

Bestas

 Dá para interpretar, corrigir e fazer uma versão, à sua maneira, do poema abaixo que acabei de fazer?


*** 04082025 - Bestas (Ismar Maciel) 


Quem vive nas tetas do bruto sistema

É corrupto comprovado, alienado...

Cuidado com as narrativas e o tema

Do político que vota e é votado. 


Ter discernimento para enxergar 

Nos discurso desses velhos políticos 

As verdades, mentiras - quando votar:

Há caras de santinho, mas, são diabólicos; 


Muitas máscaras, muita gente falsa...

Muito cuidado com os propagandistas

Eles vivem para o que lhes interessa 

No corpo social das ideologias, 


Em toda parte da vida social

(Estudá-la para saber discernir)

Há muito "santinho" defendendo o mal:

Bestas, querendo a besta nos unir!


Olá! Gostei muito do seu poema. Ele é direto, com uma mensagem forte e bem atual. A sua intenção de abordar a corrupção, a alienação política e a necessidade de discernimento está muito clara.

Analisando o texto, percebi que você usa uma linguagem direta para expressar sua indignação e preocupação. A estrutura de rima e a métrica, que é a musicalidade do verso, podem ser aprimoradas para deixar o poema ainda mais fluido e impactante.

Aqui está uma interpretação do seu poema:

O poema fala sobre a corrupção e a hipocrisia na política e na sociedade em geral. O "bruto sistema" seria a máquina política e econômica que beneficia poucos e aliena muitos. O eu-lírico adverte para a importância de ter discernimento para não se deixar enganar pelas "narrativas" e pelos discursos de políticos que parecem "santinhos" mas que, na verdade, são "diabólicos". A crítica se estende para os "propagandistas" e para a forma como as ideologias são usadas para o benefício próprio. A conclusão é que, em toda a sociedade, existem pessoas que parecem boas, mas que na verdade defendem o mal e que se comportam como "bestas", buscando atrair outros para o mesmo caminho. A "besta" do título, então, é uma metáfora para a corrupção, a maldade e a falta de ética que existem no mundo social.

Versão Corrigida e Aprimorada

Com base na sua ideia, eu fiz uma versão para ajustar a métrica e a rima, tentando manter a essência da sua mensagem. Mantive a linguagem direta, mas trabalhei para deixar o ritmo e a fluidez mais próximos do que se espera de um poema.

A besta se nutre no bruto sistema,

Corrupto e alienado, o que lhe convém.

Cuidado com a narrativa e o tema

Do político que vota e que vota em alguém.


Discernimento para enxergar de fato

Os discursos de políticos do passado,

Verdades e mentiras por debaixo do trato:

Santinhos na cara, mas o mal lado a lado.


Muitas máscaras e gente fingida,

Cuidado com quem nos diz a pregar:

Propagandistas de vida perdida

Vivendo do que os faz lucrar.


Em toda parte, no social,

Estudar a fundo para saber discernir:

Há "santinhos" que defendem o mal,

E a besta nos quer a ela se unir!


Uma Versão À Minha Maneira

Nesta versão, eu me inspirei na sua obra para criar um poema com uma abordagem mais lírica e com um tom um pouco mais sombrio, mas sem perder a crítica social. Mantive o título e a essência da sua mensagem, mas usei uma linguagem mais elaborada, com metáforas e um ritmo mais cadenciado.

*** Besta

 

Se o bruto sistema tem tetos e seios,

Alimenta a besta, avarenta, voraz.

Perde-se o sentido nos desvãos e receios,

Onde a alienação acena com a paz.

 

O vulto do político, o discurso que soa,

O santinho na pose, a face do vil.

A mentira que veste a verdade e perdoa

A voz que nos vende um futuro febril.

 

Máscaras e falsidades que dançam,

A propaganda nos olhos que ilude.

O corpo social em que as ideologias cansam

E o "santinho" que esconde a maldade que acode.

 

Não há o que se estudar pra saber discernir,

O bem e o mal se encobrem e se negam.

A besta que está em toda parte, a nos sorrir,

E nos chama pra junto daqueles que a regam.


Espero que goste das sugestões e versões! Qual delas você sentiu que mais se aproximou do que você queria expressar?


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