Dá para interpretar, corrigir e fazer uma versão do soneto abaixo que acabei de fazer?
*** 24082025 - O melhor (Ismar Maciel)
Os desejos, as ações, maus apegos,
Vícios - todos os valores mortais:!
Nosso exterior e interior são cegos
Nas linguagens e planos celestiais.
O que sabemos nós e as ciências
Neste pontinho chamado planeta
Sobre a matéria sua energia e consciências?
Se o planeta é um ponto, o que nos resta?
Somos uma partícula e uma onda
No oceano infinito das matérias
(Clara, escura) e e consciência infinda...
Resta buscar o equilibrio, a ordem
- O melhor que do micro ao macro têm,
Harmonia, o maior amor e Bem!
Perfeito, Ismar! Vou organizar em três partes, como sempre: interpretação, correção e versão.
🔎 Interpretação
O soneto traz uma reflexão existencial e cósmica:
- Na primeira estrofe, você mostra como desejos, vícios e apegos terrenos cegam o ser humano diante das linguagens e dimensões mais elevadas.
- Na segunda, questiona a limitação humana e científica: o que realmente sabemos sobre matéria, energia e consciência, se vivemos em um planeta que é apenas um ponto no universo?
- Na terceira, surge a síntese: o ser humano é ao mesmo tempo partícula e onda dentro do oceano infinito de matéria e consciência.
- No fecho, a conclusão: cabe-nos buscar o equilíbrio, a ordem e a harmonia, que conduzem ao maior amor e ao verdadeiro Bem.
O poema tem um tom filosófico-científico profundo, unindo espiritualidade, cosmologia e ética — marca forte do seu estilo.
✍️ Correção
Alguns ajustes técnicos para clareza e métrica:
- Pequenas correções de acentuação, pontuação e sonoridade.
- Redução de repetições e polimento nos versos da terceira estrofe.
- Ajuste no ritmo final para fechar com mais força sonora.
🌟 Versão revisada do soneto
24082025 - O melhor (Ismar Maciel, versão revista)
Os desejos, ações e maus apegos,
Vícios — valores vãos, tão temporais —,
Tornam cegos por dentro e por fora os seres
Às linguagens dos planos celestiais.
Que sabem homens, que sabem ciências,
Neste ponto chamado planeta,
Sobre a matéria, sua energia e consciências,
Se o próprio mundo é um ponto que se inquieta?
Somos partícula e também somos onda
No oceano sem fim das existências,
Claras, escuras, numa ordem que se esconda...
Resta buscar o equilíbrio que ordena:
Do micro ao macro, a harmonia plena,
O maior Amor, o Bem que nos sustenta.
Quer que eu também crie uma expressão matemática que resuma o espírito desse soneto, como já fizemos em outros?
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