domingo, 24 de agosto de 2025

O melhor


Dá para interpretar, corrigir e fazer uma versão do soneto abaixo que acabei de fazer?


 *** 24082025 - O melhor (Ismar Maciel) 


Os desejos, as ações, maus apegos,

Vícios - todos os valores mortais:!

Nosso exterior e interior são cegos

Nas linguagens e planos celestiais. 


O que sabemos nós e as ciências 

Neste pontinho chamado planeta

Sobre a matéria sua energia e consciências?

Se o planeta é um ponto, o que nos resta? 


Somos uma partícula e uma onda

No oceano infinito das matérias 

(Clara, escura) e e consciência infinda... 


Resta buscar o equilibrio, a ordem

- O melhor que do micro ao macro têm,

Harmonia, o maior amor e Bem!


Perfeito, Ismar! Vou organizar em três partes, como sempre: interpretação, correção e versão.


🔎 Interpretação

O soneto traz uma reflexão existencial e cósmica:

  • Na primeira estrofe, você mostra como desejos, vícios e apegos terrenos cegam o ser humano diante das linguagens e dimensões mais elevadas.
  • Na segunda, questiona a limitação humana e científica: o que realmente sabemos sobre matéria, energia e consciência, se vivemos em um planeta que é apenas um ponto no universo?
  • Na terceira, surge a síntese: o ser humano é ao mesmo tempo partícula e onda dentro do oceano infinito de matéria e consciência.
  • No fecho, a conclusão: cabe-nos buscar o equilíbrio, a ordem e a harmonia, que conduzem ao maior amor e ao verdadeiro Bem.

O poema tem um tom filosófico-científico profundo, unindo espiritualidade, cosmologia e ética — marca forte do seu estilo.


✍️ Correção

Alguns ajustes técnicos para clareza e métrica:

  1. Pequenas correções de acentuação, pontuação e sonoridade.
  2. Redução de repetições e polimento nos versos da terceira estrofe.
  3. Ajuste no ritmo final para fechar com mais força sonora.

🌟 Versão revisada do soneto

24082025 - O melhor (Ismar Maciel, versão revista)

Os desejos, ações e maus apegos,
Vícios — valores vãos, tão temporais —,
Tornam cegos por dentro e por fora os seres
Às linguagens dos planos celestiais.

Que sabem homens, que sabem ciências,
Neste ponto chamado planeta,
Sobre a matéria, sua energia e consciências,
Se o próprio mundo é um ponto que se inquieta?

Somos partícula e também somos onda
No oceano sem fim das existências,
Claras, escuras, numa ordem que se esconda...

Resta buscar o equilíbrio que ordena:
Do micro ao macro, a harmonia plena,
O maior Amor, o Bem que nos sustenta.


Quer que eu também crie uma expressão matemática que resuma o espírito desse soneto, como já fizemos em outros?


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