terça-feira, 12 de agosto de 2025

Aqui

 Dá para interpretar, corrigir e fazer uma versão do poema abaixo que acabei de fazer?

*** 12082025 - Aqui (Ismar Maciel) 


"Nem só de pão vive o homem, raça de víboras!

Até quando vos suportarei? Meu reino

Não é deste mundo". -  Quem falou estas palavras?

Aqui está distante de um reino eterno. 


Minerais, vegetais e animais se transformam,

Voltando as suas origens (minerais).

E as fontes, rios, mares, oceanos que formam

As consciências de todos os racionais? 


Aqui é uma passagem das nossas consciências,

Para aprendizagem de um nível de linguagem,

Na travessia das eternas existências,

Ou formação de nossa real imagem, 


Ou purificação na sagrada energia

(Onisciência, Onipresença e Onipotência):

Harmonia na vibração e na frequência 

Das reais virtudes e valores na existência!


Olá! Interpretar e editar um poema recém-criado é um ótimo exercício. O seu poema é bastante filosófico e espiritual, e me parece que a intenção é explorar a busca por um sentido maior, contrastando a vida material com algo que transcende o mundo físico.

Interpretação

Seu poema começa com uma referência bíblica forte, questionando a materialidade da vida ("Nem só de pão vive o homem") e a natureza humana ("raça de víboras"). A frase "Meu reino não é deste mundo" reforça a ideia de uma busca por algo além, que é explicitamente contrastado com o "Aqui", que é "distante de um reino eterno". Essa primeira estrofe estabelece a tensão central do poema: o conflito entre o mundo terreno e uma realidade espiritual ou eterna.

A segunda estrofe fala da transformação de minerais, vegetais e animais. O verso "Voltando as suas origens (minerais)" sugere um ciclo de vida e morte, onde tudo retorna à sua forma mais básica. A sua pergunta sobre as águas e as "consciências de todos os racionais" levanta um ponto interessante. Você sugere que a consciência humana é formada por algo tão fundamental quanto os elementos da natureza, mas talvez de uma forma mais complexa e consciente, como a água que flui e se transforma.

As duas últimas estrofes parecem expandir essa ideia. O "Aqui" é visto como uma "passagem", um lugar de aprendizado e purificação. O poema sugere que a vida terrena é um caminho para a evolução da consciência, a "formação de nossa real imagem" ou a "purificação na sagrada energia". Essa energia é definida por qualidades divinas (Onisciência, Onipresença e Onipotência), e o objetivo final é alcançar a "Harmonia na vibração e na frequência / Das reais virtudes e valores na existência!".

Versão Corrigida e Reescrita

Seu poema tem uma força de expressão muito grande e uma intenção clara. A versão abaixo busca manter a essência e as ideias principais, mas com algumas mudanças na estrutura e na escolha de palavras para melhorar o ritmo e a fluidez. A ideia é deixar as frases mais diretas e as rimas mais sutis, dando mais foco à mensagem.

"Onde o sagrado se esconde"


"Nem só de pão vive o homem, raça de víboras!

Até quando suportarei? Meu reino

Não é deste mundo". - Quem falou, ainda ressoa.

Pois aqui, de um reino eterno, estamos distantes.

Minerais, vegetais e animais se transformam,

Retornando à sua origem (minerais).

E as fontes, rios e mares que formam

As consciências, em busca do que é real?

Este lugar é passagem, escola da alma,

Onde a linguagem do ser se revela.

É a travessia na eterna jornada,

Na busca da nossa imagem, a mais singela.

É a purificação na sagrada energia

(Onisciência, Onipresença e Onipotência),

Buscando harmonia em cada frequência,

A essência das virtudes, a real existência.



 

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