Dá para interpretar, corrigir e fazer uma versão do poema abaixo que acabei de fazer?
*** 12082025 - Aqui (Ismar Maciel)
"Nem só de pão vive o homem, raça de víboras!
Até quando vos suportarei? Meu reino
Não é deste mundo". - Quem falou estas palavras?
Aqui está distante de um reino eterno.
Minerais, vegetais e animais se transformam,
Voltando as suas origens (minerais).
E as fontes, rios, mares, oceanos que formam
As consciências de todos os racionais?
Aqui é uma passagem das nossas consciências,
Para aprendizagem de um nível de linguagem,
Na travessia das eternas existências,
Ou formação de nossa real imagem,
Ou purificação na sagrada energia
(Onisciência, Onipresença e Onipotência):
Harmonia na vibração e na frequência
Das reais virtudes e valores na existência!
Olá! Interpretar e editar um poema recém-criado é um ótimo exercício. O seu poema é bastante filosófico e espiritual, e me parece que a intenção é explorar a busca por um sentido maior, contrastando a vida material com algo que transcende o mundo físico.
Interpretação
Seu poema começa com uma referência bíblica forte, questionando a materialidade da vida ("Nem só de pão vive o homem") e a natureza humana ("raça de víboras"). A frase "Meu reino não é deste mundo" reforça a ideia de uma busca por algo além, que é explicitamente contrastado com o "Aqui", que é "distante de um reino eterno". Essa primeira estrofe estabelece a tensão central do poema: o conflito entre o mundo terreno e uma realidade espiritual ou eterna.
A segunda estrofe fala da transformação de minerais, vegetais e animais. O verso "Voltando as suas origens (minerais)" sugere um ciclo de vida e morte, onde tudo retorna à sua forma mais básica. A sua pergunta sobre as águas e as "consciências de todos os racionais" levanta um ponto interessante. Você sugere que a consciência humana é formada por algo tão fundamental quanto os elementos da natureza, mas talvez de uma forma mais complexa e consciente, como a água que flui e se transforma.
As duas últimas estrofes parecem expandir essa ideia. O "Aqui" é visto como uma "passagem", um lugar de aprendizado e purificação. O poema sugere que a vida terrena é um caminho para a evolução da consciência, a "formação de nossa real imagem" ou a "purificação na sagrada energia". Essa energia é definida por qualidades divinas (Onisciência, Onipresença e Onipotência), e o objetivo final é alcançar a "Harmonia na vibração e na frequência / Das reais virtudes e valores na existência!".
Versão Corrigida e Reescrita
Seu poema tem uma força de expressão muito grande e uma intenção clara. A versão abaixo busca manter a essência e as ideias principais, mas com algumas mudanças na estrutura e na escolha de palavras para melhorar o ritmo e a fluidez. A ideia é deixar as frases mais diretas e as rimas mais sutis, dando mais foco à mensagem.
"Onde o sagrado se esconde"
"Nem só de pão vive o homem, raça de víboras!
Até quando suportarei? Meu reino
Não é deste mundo". - Quem falou, ainda ressoa.
Pois aqui, de um reino eterno, estamos distantes.
Minerais, vegetais e animais se transformam,
Retornando à sua origem (minerais).
E as fontes, rios e mares que formam
As consciências, em busca do que é real?
Este lugar é passagem, escola da alma,
Onde a linguagem do ser se revela.
É a travessia na eterna jornada,
Na busca da nossa imagem, a mais singela.
É a purificação na sagrada energia
(Onisciência, Onipresença e Onipotência),
Buscando harmonia em cada frequência,
A essência das virtudes, a real existência.
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