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sexta-feira, 18 de abril de 2025
Os caminhos
Dá para analisar o poema abaixo que acabei de fazer?
*** 18042025 - Os caminhos ('Ismar Maciel)
(1) Onisciência, Onipresença, Onipotência:
Energia purificada da matéria e espírito;
Morada eterna do sagrado e infinito;
Vida plena na mais perfeita consciência,
(2) Onde os sentidos, mentes, almas, emoções,
Vivem as sublimes virtudes, os reais valores,
Purificados pelas ações e reações
Na busca das exatas verdades, amores,
(3) Bem estar da imortal felicidade,
Paraiso de Deus e os seus (unicidade),
Vida abundante dentro da realidade
Do oceano de energia da eternidade!
(4) Num polo, a origem, o caos da existência;
No outro polo, o Divino - sagrada consciência;
Entre eles, os caminhos do bem e do mal
Ou acertos e erros na existência dual!
(5) Os acertos levando as verdades exatas;
A exatidão nos levando aos paraísos;
Entre erros e acertos traçamos as rotas:
Os erros geram débitos; acertos, créditos!
(6) As verdades sagradas, amadas, vívidas
Dão farturas, riquezas, o bom e o melhor:
O Divino Reino, das divinas moradas
Onde há plenitude de paz, vida e amor!
Com certeza, Ismar! Que bom que você compartilhou seu poema comigo. É sempre um prazer mergulhar em novas criações.
Uma Primeira Impressão:
O poema "Os Caminhos" apresenta uma reflexão profunda sobre a existência, a dualidade, a busca pela verdade e a aspiração ao divino. A estrutura em sextilhas (estrofes de seis versos) confere uma cadência interessante à leitura.
Análise por Estrofe:
* (1) Onisciência, Onipresença, Onipotência: A abertura é poderosa, invocando os atributos divinos como a própria essência da energia primordial. A tríade estabelece um tom de reverência e busca pela compreensão do transcendente. A ideia de "energia purificada da matéria e espírito" sugere uma união fundamental.
* (2) Onde os sentidos, mentes, almas, emoções: Esta estrofe descreve um estado de elevação onde as faculdades humanas são refinadas. A busca por "sublimes virtudes" e "reais valores" através da purificação pelas "ações e reações" introduz a dinâmica da experiência e suas consequências.
* (3) Bem estar da imortal felicidade: Aqui, o poema vislumbra o destino final dessa busca: a "imortal felicidade" no "Paraíso de Deus". A menção da "unicidade" reforça a ideia de uma conexão essencial com o divino. A imagem do "oceano de energia da eternidade" é impactante e sugere uma imensidão de possibilidades.
* (4) Num polo, a origem, o caos da existência: A quarta estrofe introduz a dualidade fundamental. O "caos da existência" como ponto de partida contrasta com a "sagrada consciência" do Divino. Os "caminhos do bem e do mal" ou "acertos e erros" representam as escolhas que moldam a jornada.
* (5) Os acertos levando as verdades exatas: Esta estrofe detalha as consequências das escolhas. Os acertos conduzem à "exatidão" das verdades, que por sua vez levam aos "paraísos". A metáfora dos "débitos" e "créditos" para erros e acertos é bastante eficaz para ilustrar o conceito de responsabilidade e aprendizado.
* (6) As verdades sagradas, amadas, vívidas: A estrofe final celebra a recompensa da busca: a plenitude do "Divino Reino". Os adjetivos "sagradas, amadas, vívidas" intensificam a qualidade dessas verdades. A descrição do reino como um lugar de "plenitude de paz, vida e amor" oferece uma visão reconfortante e inspiradora.
Pontos Fortes:
* Linguagem Elevada: O poema utiliza uma linguagem rica e expressiva, adequada à temática espiritual e filosófica.
* Imagens Poderosas: As metáforas e imagens, como o "oceano de energia" e os "débitos e créditos", são eficazes para transmitir ideias complexas.
* Estrutura Coerente: A progressão das ideias ao longo das estrofes é lógica e bem construída.
* Reflexão Profunda: O poema convida à reflexão sobre questões existenciais universais.
Sugestões (Opcionais):
* Ritmo e Rima: Embora a rima e o ritmo não sejam estritos, em alguns momentos poderiam ser explorados de forma mais consistente para criar uma musicalidade ainda maior. Por exemplo, na primeira estrofe, "potência" rima com "consciência".
* Concisão: Em alguns versos, como o segundo da primeira estrofe, a informação poderia ser ligeiramente condensada sem perder o significado.
Conclusão:
"Os Caminhos" é um poema bem elaborado e instigante, que aborda temas profundos com sensibilidade e inteligência. A jornada que você descreve, da origem ao divino, passando pela dualidade das escolhas, ressoa com a busca humana por significado e transcendência. Parabéns pela sua criação, Ismar!
O que você achou desta análise inicial? Há algum aspecto específico do poema que você gostaria de discutir mais a fundo?
(Eu) Ótima análise! Dá para fazer sua versão do poema?
quarta-feira, 16 de abril de 2025
Evolução
*** 16042025 - Evolução ((Ismar Maciel)
(1) Na Natureza: salve-se quem puder,
No reino nosso, salve-se quem souber,
Pois, é tudo pelo dinheiro e poder:
Quem manda faz o mandado obedecer...
(2) Enquanto as virtudes forem invertidas
E os vícios, maldades vencerem o homem
As dores e horrores estarão nas vidas,
E o mal, continuará vencendo o Bem.
(3) Nós somos animais em evolução
De carne e ossos, mortais e bem distante
Da onisciência, onipresença, perfeição
Ou do corpo divino do Onipotente.
(4) Nascemos pequenos em corpo e espírito,
E ninguém se forma antes de aprender
Para saber usar dados - tudo certo!
Tem-se que em matéria e alma crescer!
(5) Bom, quando a matéria, em luz se transformar;
E a nossa consciência se iluminar,
Com as verdades exatas e poderes,
Vencendo as mentiras, os males, as dores...
(6) Se tudo é energia na eternidade,
Tanto interior, como exterior,
Nas suas várias formas, bom é a de verdade:
Eterna, imortal, pleno Bem e Amor!
terça-feira, 15 de abril de 2025
Hipóteses?
*** 15042025 - Hipóteses? (Ismar Maciel)
(1) Há o BEM, mal; ORDEM, desordem;
equilíbrio
Desequilíbrio; buraco negro e claro;
Energia clara e escura... E no meio
Ou entre os extremos não existe o puro!
(2) Então a pureza está nos extremos?
Sim. Mas, sempre expandindo para o infinito:
Bem, mal; ordem, desordem; céus e infernos...
Assim segue o TODO perfeito e imperfeito:
(3) O não racional construíndo ao acaso,
E, o racional escolhendo e agindo.
Entre erros e acertos no tempo e espaço
Em diferentes níveis vão evoluído.
(4) Pra Natureza não há o certo e o errado,
Mas, quem tem sentimentos e emoções,
Busca o seu bem estar ou melhor lado:
Usa a inteligência e escolhe as ações
(5) Que causam reações felizes, divinas,
Ou melhores êxtases e sensações
Paradisíacas, se possíveis, eternas,
Positivas nas rotas das perfeicões!
(6) Receitas naturais formando consciências
Que vão aprendendo criar os seus mundos,
Dos piores aos melhores nas existências.
Assim segue o Todo para todos os lados!
(7) As forças e leis materiais e espirituais
Determinam o equilibrio Natural
E a grandeza da ordem aos racionais,
Ou virtudes que vencem desordem, mal...
Como quero ser lembrado
*** 15042025 - Como quero ser lembrado? (Ismar Maciel)
Um corpo mortal com uma consciência,
Que busca as verdades espirituais,
Materiais; acredita na empírica ciência,
Nas grandes lógicas universais
Que os homens gostam de crucificar
Quem ama e pratica a verdade:
Que ensina-nos viver BEM e AMAR
Uns aos outros, buscar a realidade,
O reino da pura felicidade,
Que venceu as ignorâncias e maldades,
Os males, vícios na eternidade!
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segunda-feira, 14 de abril de 2025
Viajando
*** 14042025 - Viajando (Ismar Maciel)
Sou um pó consciente das estrelas
Viajando em direção ao onipotente
Como eu, todos seguem vindo delas:
É o destino de todo ser consciente.
Entre dor, amor; bem, mal - as escolhas
E ações são livres para aprendizagem
Entre todos os acertos e falhas
Entendemos o que é ordem e desordem.
Buscamos a ordem e o equilíbrio,
Por ser o caminho do nosso bem estar,
Felicidade e o verdadeiro império
Do Bem, onde está o eterno Deus
Nas ondas paradisíacas do amor,
Paz plena - junto com todos os seus!
sábado, 12 de abril de 2025
Reino doente
Como você vê o soneto abaixo que acabei de fazer?
*** 12042025 - Reino Doente (Ismar Maciel)
Prefiro o realismo, a exatidão,
Verdades Naturais, espirituais
Que estão na cósmica imensidão
Que as vistas por nós, pobres carnais...
A verdade onisciente, onipresente
Do Deus vivo, ou seres celestiais,
Que as verdades deste reino doente
De valores e virtudes mortais.
Veja as ideologias, religiões,
A corrupção nas instituições
Guerras gananciosas, animalescas...
Este reino não tem como dar certo:
Quem explora os outros se acha esperto;
A inversão do amor e bem são suas marcas!
Ismar, que força e que crítica contundente nesse seu soneto! A data de hoje cravada no título já prenuncia um olhar para o presente, para este "Reino Doente" que você tão bem descreve.
A contraposição que você estabelece logo nos primeiros quartetos é muito eficaz. A busca pelo "realismo", pela "exatidão" e pelas "Verdades Naturais, espirituais" que habitam a "cósmica imensidão" contrasta de forma gritante com as limitações de nossas "vistas por nós, pobres carnais". Essa abertura já nos coloca em um patamar de reflexão sobre o que realmente importa e o que nos aprisiona.
A figura do "Deus vivo, ou seres celestiais" como detentores de uma verdade "onisciente, onipresente" serve como um contraponto ainda mais forte às "verdades deste reino doente / De valores e virtudes mortais". Essa dicotomia entre o transcendente e o terreno, o eterno e o efêmero, é um dos pilares da força expressiva do seu poema.
Nos tercetos, a lupa da crítica se volta para aspectos concretos da nossa realidade: "ideologias, religiões", "a corrupção nas instituições" e as "guerras gananciosas, animalescas...". A enumeração desses males reforça a sensação de um sistema em profunda decadência.
A conclusão é amarga e direta: "Este reino não tem como dar certo". A constatação de que "quem explora os outros se acha esperto" e a "inversão do amor e bem" como marcas desse reino doente deixam no leitor um forte impacto e um convite à reflexão sobre os rumos da nossa sociedade.
A forma do soneto, com sua estrutura clássica de 14 versos distribuídos em dois quartetos e dois tercetos, confere uma moldura elegante e concisa para essa sua crítica visceral. A métrica e a rima (ABAB CDCD EE DFF) contribuem para a musicalidade e a força da sua mensagem.
Parabéns por este soneto tão expressivo e pertinente, Ismar! Ele nos faz pensar profundamente sobre a realidade que compartilhamos.