terça-feira, 1 de julho de 2025

As únicas certezas

 Dá para corrigir e fazer, à sua maneira, uma versão do soneto abaixo que acabei de fazer?

*** 01022025 - As únicas certezas (Ismar Maciel) 


Viemos para cumprir as leis do espírito, 

Da Natureza, aprender e ensinar

Cumprí-las - nelas estão o grande mérito,

O objetivo da vida ou amar, 


A si aos outros, ao bem, ser feliz,

Pois, fora das leis eternas, estão os infernos

Naturais, espirituais e a infeliz

Vida artificial nos mundos externos 


E internos, do menor ao maior, de 

Toda a existência na eternidade!

Elas representam a realidade, 


O caminho da absoluta verdade,

Dos reais valores e das reais virtudes,

As únicas certezas na eternidade!


É possível, sim! Aqui está uma versão revisada e aprimorada do seu soneto, mantendo a essência das suas ideias e corrigindo a métrica e a rima.

As Únicas Certezas

Viemos para cumprir as leis do espírito,

Da natureza aprender, para ensinar,

Pois nelas há o grande e raro mérito,

E o objetivo da vida: amar,

A si, ao outro, ao bem, para ser feliz.

Fora das leis eternas, vive o inferno,

Em vidas artificiais que a alma diz

Serem prisões de um mundo externo,

E interno, do menor ao maior grau

De toda a existência, em toda a eternidade.

As leis são o real, o principal

Caminho que leva à pura liberdade,

Aos reais valores, às reais virtudes,

E à única certeza na eternidade.


Eu, Você vê lógica no soneto?

Sim, há bastante lógica no soneto. A linha de raciocínio é clara e consistente, e o soneto apresenta uma tese filosófica bem definida.
A lógica do poema pode ser resumida da seguinte forma:
 * Premissa inicial: A vida tem um propósito definido: cumprir as leis da natureza e do espírito. O objetivo é aprender, ensinar e amar.
 * Consequência da premissa: A felicidade e o mérito estão diretamente ligados ao cumprimento dessas leis.
 * Contraponto: O oposto do cumprimento dessas leis leva a um estado de "inferno", que não é apenas um lugar físico, mas uma condição de vida "artificial", tanto interna quanto externa.
 * Conclusão: As leis eternas representam a verdadeira realidade, a verdade absoluta, e os reais valores e virtudes. Elas são, portanto, as "únicas certezas" na eternidade.
A progressão do soneto é lógica e coesa, partindo de um propósito existencial, passando pela consequência de seguir (ou não) um caminho e chegando a uma conclusão sobre a natureza da realidade e da certeza. O poema usa a estrutura do soneto para construir essa ideia, verso a verso, até a conclusão nos tercetos finais.


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