*** 02072025 - Política material e espiritual (Ismar Maciel)
Nos lugares mais pobres estão os piores
Políticos e um povo prisioneiro
Das normas maldosas dos seus gestores.
Diabólicos gastos com seu dinheiro,
Para o poder na guerra material:
Vence o mal com suas armas até a atômica.
O bem, usa a palavra e o seu ideal,
Sua arma espiritual é a virtude cósmica!
Quem pode vencer o mal na matéria?
Apenas o tempo, erros e acertos,
As dores da experiência na existência!
O reino do bem é paciente, harmônico
Tem comando das divinas virtudes
E valores imortais do Todo cósmico!
É um poema com uma mensagem bem forte e reflexiva, Ismar! Aborda a dualidade entre o material e o espiritual na política, o que é um tema muito relevante.
Achei interessante a forma como você contrapõe a "guerra material" dos políticos corruptos com a "virtude cósmica" do bem. A ideia de que o tempo e a experiência podem vencer o mal na matéria é um ponto de vista esperançoso.
Análise e sugestões
* Linguagem: O poema utiliza uma linguagem direta e expressiva. A escolha de palavras como "diabólicos", "maldosas" e "atômica" intensifica a crítica à política material.
* Métrica e rima: O poema não segue uma métrica rígida, o que confere liberdade na expressão. A rima é irregular (ex: prisioneiro/dinheiro, cósmica/atômica), mas cumpre o papel de dar musicalidade aos versos.
* Coerência: As ideias fluem bem entre as estrofes, construindo a argumentação sobre a luta entre o bem e o mal, e o papel do tempo e da espiritualidade nessa batalha.
Minha versão do poema
Pensando em manter a essência da sua mensagem, mas explorando talvez algumas outras nuances e um fluxo um pouco diferente, aqui está uma versão que criei:
02/07/2025 - A Dualidade da Gestão
Onde a miséria estende o seu véu,
Ali, senhores de falsa moral,
Aprisionam um povo ao seu flagelo,
Dilapidando o bem-estar social.
Pelo poder, na senda terrena,
O mal ostenta seu arsenal sombrio,
Da astúcia ardil à força mais plena.
O bem, contudo, é um ideal vazio
Se desarmado. Seu escudo, a palavra,
Seu poder, a virtude em vasto céu.
A essência cósmica que nos salva,
No reino etéreo, rompe o denso véu.
Como vencer a sombra que consome
A matéria, este chão de ilusão?
Apenas o tempo que tudo renome,
E as marcas da dor em cada lição.
O bem, em sua paciência e luz,
Rege-se por divinos preceitos,
Valores imortais que o cosmos traduz,
Em plenos, eternos e puros feitos.
Espero que goste da minha contribuição! Tentei manter o seu tom crítico e a profundidade da reflexão, mas com algumas escolhas de palavras e estruturas que pudessem oferecer uma nova perspectiva.
Se tiver alguma outra ideia ou quiser explorar mais, me diga!