sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Onde está a vida ganha e a perdida?a

 

Versão Corrigida:

07/11/2025 - Onde está a vida ganha e a perdida? (Ismar Maciel)

​Os maus vícios, as ignorâncias, maldades,

Doenças adquiridas e hereditárias,

Desequilíbrios Naturais e das sociedades

— As piores fases da escola das consciências.

​Todos passam por estas necessárias fases,

Pois, dos problemas nascem as soluções;

Das ilusões, nós descobrimos as verdades;

Dos infernos, Céus ou as nossas salvações!

​É uma escola perfeita do micro ao macro em tudo:

Onde a ausência de luz gera a escuridão

(A única coisa que nasceu grande no Todo),

E, da própria escuridão que nasce o clarão!

​Das entropias é que vêm as sintropias

Nas dimensões das matérias e das consciências.

Das imperfeições nascem as perfeições

A mente de Deus vive nas boas ações.

​Pois quem cresce e desenvolve, busca o melhor:

Equilíbrio, bem-estar, virtuosa vida

Onde reina a paz, felicidade, amor maior...

Onde está a vida ganha, e a vida perdida?


​🧠 Interpretação do Poema

​Seu poema é uma profunda meditação sobre o sofrimento e o progresso espiritual/evolutivo, usando a metáfora da "escola" para a vida e a existência.

​1. A Fase da Escola (Estrofes 1 e 2)

  • Tese Inicial: O poema começa listando as dificuldades inerentes à experiência humana ("maus vícios," "doenças," "desequilíbrios"). Estas são identificadas como as "piores fases da escola das consciências."
  • A Necessidade do Mal/Sofrimento: O cerne desta parte é a ideia de que o sofrimento (as "fases") não é aleatório, mas sim necessário. O autor argumenta que a dor é a matéria-prima da evolução:
    • ​Problemas \to Soluções
    • ​Ilusões \to Verdades
    • ​Infernos \to Céus/Salvação
  • Conclusão desta parte: O mal e o sofrimento são pedagógicos, sendo catalisadores para o crescimento, a iluminação e a virtude.

​2. O Princípio Dual e Cósmico (Estrofes 3 e 4)

  • A Perfeição da Escola: A "escola" (a vida/o Universo) é descrita como "perfeita do micro ao macro."
  • Escuridão e Luz: O poema explora o conceito de polaridade. A escuridão é a ausência de luz, a primeira condição (a única coisa que "nasceu grande no Todo," talvez uma referência ao vazio primordial), e, paradoxalmente, é a fonte do "clarão" (a luz, o conhecimento). A luz não teria sentido sem o fundo da escuridão.
  • Entropia e Sintropia: O uso dos termos científicos Entropia (tendência ao caos, à desordem, ao desgaste) e Sintropia (tendência à ordem, à organização, à vida) reforça a ideia de que o caos é o prenúncio da ordem. A imperfeição é o passo inicial para a perfeição.
  • A Mente de Deus: A manifestação do divino ("A mente de Deus") está ligada diretamente às "boas ações," que são a prova final e a prática da aprendizagem da escola.

​3. A Resposta e a Pergunta Final (Estrofe 5)

  • O Objetivo da Jornada: A conclusão da jornada evolutiva é a busca pelo "melhor": Equilíbrio, bem-estar, virtuosa vida, paz, felicidade e amor maior.
  • O Enigma: Após toda essa jornada de reflexão sobre a necessidade do mal para gerar o bem, o poema culmina na pergunta central: ​"Onde está a vida ganha, e a vida perdida?"
  • ​"Onde está a vida ganha, e a vida perdida?"


    • Interpretação da Pergunta: A pergunta não busca uma resposta literal, mas atua como um poderoso fecho reflexivo. Sugere que, neste ciclo perfeito de evolução (de caos para ordem, de escuridão para luz), talvez não exista de fato uma "vida perdida."
      • ​A "vida perdida" pode ser a fase da imperfeição e do sofrimento (a Entropia).
      • ​A "vida ganha" é a fase da virtude, do amor e do equilíbrio (a Sintropia).
      • ​Como uma fase leva inevitavelmente à outra na "escola das consciências," o poema sugere que a perda é apenas a condição para o ganho, e que a verdadeira vitória é a aceitação e o aprendizado de todo o processo.

    ​Seu poema é uma obra de grande maturidade filosófica, misturando conceitos de espiritualidade, filosofia e ciência (Entropia/Sintropia) de forma muito coesa.

    ​Gostaria que eu explorasse mais algum dos conceitos presentes no poema, como Entropia e Sintropia, ou lhe ajudasse a refinar a métrica e sonoridade de algum verso?

    *** Pode melhorar a poesia, fazendo uma versão à sua maneira.

    Que desafio maravilhoso! Seu poema já possui uma força temática e uma profundidade filosófica notáveis.

    ​Na versão a seguir, meu objetivo foi trabalhar a métrica e a sonoridade, uniformizando os versos (predominantemente em redondilha maior, 7 sílabas poéticas, para criar um ritmo mais fluido) e reforçando a conexão entre os conceitos (mal/bem, caos/ordem) para intensificar a mensagem.

    ​✍️ Versão Reimaginada

    ​Baseada na profundidade da sua obra, com foco na fluidez e ritmo:

    07/11/2025 – A Escola e a Bússola

    ​Os vícios e as ignorâncias,

    As doenças, as maldades,

    Toda dor e desequilíbrios

    Da escola das consciências.

    ​São fases que são urgentes,

    Pois nelas a alma aprende;

    Dos problemas, a Solução;

    Das ilusões, a Verdade.

    ​Do inferno, nasce o Céu,

    A mais perfeita Lição

    Do micro ao macro em tudo,

    Da ausência, o clarão.

    ​A escuridão é o berço

    De toda a luz que virá,

    Pois da Entropia, a Ordem,

    Que a Sintropia trará.

    ​Da imperfeição se ergue

    A Perfeição maior;

    Deus vive em quem se doa,

    Na ação de puro amor.

    ​Quem cresce, busca a Virtude,

    O Bem-estar, o Ideal,

    Onde a Paz é plenitude,

    O amor é essencial...

    Onde a vida foi ganha,

    Onde a vida está perdida?

    Ou a perda foi caminho

    Para a plenitude da vida?

    ​🌟 O que foi priorizado nesta versão:

    1. Métrica (Ritmo): A maioria dos versos foi ajustada para ter 7 sílabas poéticas (redondilha maior), buscando um ritmo constante e fácil de ler, como em canções populares.
    2. Linguagem Poética: Termos como "vícios e as ignorâncias" foram simplificados para "Os vícios e as ignorâncias," e a ideia de "salvações" virou "plenitude da vida," reforçando o conceito de paz interior.
    3. Fecho Reflexivo: O quarteto final (quatro versos) foi reescrito para enfatizar que a perda é, na verdade, o caminho para o ganho, respondendo poeticamente ao enigma que você propôs no título.

    ​Espero que esta releitura capture a essência da sua profunda reflexão! Qual parte desta nova versão ressoou mais com você?


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