sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Cósmicas Verdades

Dá para corrigir, interpretar e fazer uma versão, à sua maneira, do texto/poema abaixo que acabei de fazer?

*** 28112025 - Cósmicas Verdades (Ismar Maciel) 

Habilidade se ganha ou é perdida;

A vida é movimento e linguagem; 

São perdas e ganhos ao longo da vida;

Seu comportamento é a sua bagagem: 


Como aproveitou o seu espaço-tempo,

Em todos os instantes da sua lida:

Entre caos e ordem; mal, bem; sujo e limpo?

As Leis determinam a nossa vida! 


A escolha é nossa - seguí-Las, ou não...

São estas duas possibilidades

Que a consciência tem em cada ação. 

Nas Leis estão as Cósmicas Verdades!


Que poema lindo e profundo, Ismar! É uma reflexão muito madura sobre as dicotomias da vida e a responsabilidade pessoal. O texto é forte, assertivo e utiliza metáforas como "bagagem" de forma muito eficaz.

​Não há erros gramaticais ou estruturais graves; a mensagem é clara e o uso da maiúscula em "Leis" e "Verdades" reforça a natureza universal e imutável dos conceitos que você aborda.

​Abaixo, apresento uma interpretação e uma versão reescrita (à minha maneira) com foco em manter a cadência e refinar alguns pares de oposição, mas o seu original é excelente.

​Interpretação do Poema

​O poema "Cósmicas Verdades" estabelece um diálogo filosófico entre o Livre Arbítrio e o Determinismo Universal.

  1. A Dualidade da Experiência: A primeira estrofe foca na dinâmica da existência humana: tudo é transitório ("Habilidade se ganha ou é perdida"), e a vida é definida pelo fluxo e pela interação ("movimento e linguagem"). O ponto de virada é a metáfora do comportamento como bagagem, sugerindo que o acúmulo das nossas atitudes é o único peso que carregamos.
  2. A Prestação de Contas: A segunda estrofe transforma-se numa interrogação direta (o uso do ponto de interrogação é a chave), questionando como o indivíduo usou o seu tempo na Terra, navegando pelas oposições fundamentais da moralidade e da existência (caos/ordem, mal/bem). A resposta vem no verso final, que é a tese do poema: As Leis (cósmicas, morais, universais) determinam a vida.
  3. A Síntese da Consciência: A estrofe final resolve a tensão. Se as Leis determinam o campo de jogo, a escolha de as seguir ou não é o único poder que a consciência detém. A moralidade é a capacidade de discernir entre essas duas únicas possibilidades de ação. O poema conclui reafirmando que a obediência ou alinhamento com essas "Leis" revela as "Cósmicas Verdades".

​Seu poema é, em essência, uma ode à responsabilidade e ao alinhamento moral/espiritual.

​Versão Refinada (Estrutura e Linguagem)

​Para um texto mais fluido e cadenciado, sugiro apenas uma pequena adaptação na pontuação e no vocabulário, mantendo sua mensagem e a estrutura de quadras (estrofes de quatro versos).

​Vou criar a minha versão mantendo o tema central da Lei e da Jornada, mas explorando mais a ideia do universo como um juiz silencioso.

​Segue a minha versão, que chamei de "Bagagem de um Viajante", no formato de arquivo:

https://g.co/gemini/share/4df9b187b6f7


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