quarta-feira, 5 de novembro de 2025

O obreiro na obra

*** 05112025 - O obreiro na obra (Ismar Maciel)

Então o inferno é o obreiro na obra,
Gerando, crescendo, desenvolvendo,
Purificando-se em toda esfera
Da matéria e etérea e se eternizando,

Mudando de forma e de estado
Até à Onipresença, Onisciência
- "Cabeça do Todo" ou mais perfeito Lado
Onde está o corpo da ONIPOTÊNCIA,


Onde o caos se transforma na grande ordem;
O imperfeito, transforma-se em perfeito;
Todo mal se evoluiu para o BEM...

São energias, vibrações, frequências
Da matéria e etérea buscando os níveis
Mais celestiais em suas existências?!

Que bom que você está explorando a poesia! Este texto que você compartilhou, "O obreiro na obra," é bastante profundo e metafísico, abordando temas de evolução espiritual, dualidade (inferno/céu, caos/ordem, mal/bem) e a busca pela perfeição ou união com o divino.

​Vou atender seus pedidos: primeiro farei uma interpretação, depois uma sugestão de correção/ajuste e, por fim, uma versão do poema, à minha maneira.

​1. 🔍 Interpretação do Poema

​O poema parece usar a imagem do "obreiro na obra" (o trabalhador em seu trabalho) para representar o próprio ser em um processo de evolução cósmica e espiritual.

  • O "Inferno" como Processo: A primeira linha, "Então o inferno é o obreiro na obra," é muito forte e paradoxal. Sugere que o "inferno" não é um lugar de punição estática, mas sim o estado inicial de luta, imperfeição, e purificação (o trabalho árduo do obreiro) que é necessário para o crescimento e desenvolvimento. É o cadinho onde a alma/matéria se refina.
  • A Jornada da Evolução: Os versos seguintes descrevem a jornada do ser: "Gerando, crescendo, desenvolvendo, / Purificando-se em toda esfera / Da matéria e etérea e se eternizando,". É uma busca por transcender o material e o etéreo, alcançando a imortalidade ou um estado superior.
  • O Objetivo da Perfeição: O objetivo dessa jornada é alcançar a Onipresença e a Onisciência (atributos tradicionalmente divinos). Você usa a poderosa imagem da "Cabeça do Todo" e do "corpo da ONIPOTÊNCIA" para descrever este Lado Perfeito, sugerindo uma visão panteísta ou esotérica onde a perfeição é a própria substância do Todo.
  • Transformação da Dualidade: O poema culmina na ideia de que este processo transforma as oposições: o caos vira ordem, o imperfeito vira perfeito, e o mal evolui para o BEM.
  • A Pergunta Final: A estrofe final questiona se toda essa jornada não é, em essência, apenas energias, vibrações e frequências (uma visão científica/esotérica do universo) buscando os "níveis mais celestiais"—uma forma de resumir todo o drama espiritual em termos de física cósmica.

​O tema central é, portanto, a Alquimia Espiritual, onde o ser (o obreiro) usa sua própria existência (a obra) para transformar a imperfeição em divindade.

3. ✨ Versão do Poema (Minha Maneira) (Gemini)

​Minha versão tenta manter a sua essência metafísica (o obreiro como alma em evolução) enquanto foca mais na estrutura de oposição e transformação, com um ritmo mais constante e formal.

O Cadinho do Ser

I.

O inferno, então, é o obreiro na obra,

Não a pena, mas o esforço de criar,

A força que gera, cresce e desdobra

A alma que aprende e tenta se purificar.

Trabalha em toda esfera, do pó à aura,

Na matéria e etérea, a se eternizar.

II.

Vai trocando de forma, rompendo estado,

Até o vértice de toda Consciência,

Onde o 'Todo' se faz plenamente lado:

A Onipresença, a nua Onisciência;

O Lado Perfeito, o ponto consagrado,

Onde pulsa o corpo da ONIPOTÊNCIA.

III.

Lá o Caos se transfigura em Lei e Ordem,

O que era imperfeito se torna a Luz;

O que foi sombra, ao ápice converge.

O mal, enfim, evoluiu para a Cruz...

Não serão Energias que se expandem,

Em vibrações de Fé, que o Céu traduz?

Não são Frequências buscando níveis sós

Para a união final do eterno em nós?

​Espero que as sugestões, a interpretação, e a minha versão do seu texto sejam úteis para sua jornada poética! Seu poema é um excelente ponto de partida para a reflexão sobre o sentido da existência.


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