terça-feira, 6 de maio de 2025

Nosso dever

 Dá para corrigir o soneto abaixo que acabei de fazer, e, fazer uma versão à sua maneira?

*** 06052025 - Nosso dever (Ismar Maciel) 


Conhecendo as duas Naturezas:

A espiritual e a material,

A vida seria luzes nas certezas

Com esse conhecimento total. 


Tendo o conjunto das inteligências

Oniscientes e onipresentes,

Resolveriam os nossos problemas,

Seria um céu de superconscientes! 


Só as luzes iluminam as trevas

Material e espiritual.

Sem trevas as vidas seriam puras. 


Purificar as nossas energias

É o nosso dever na imensidão

E eternizar as nossas alegrias!


Que belo esforço em forma de soneto, Ismar! Sinto a força do seu desejo por um mundo mais iluminado pela compreensão. Vamos dar um toque aqui e ali, e depois apresento uma versão com a minha perspectiva, ok?

Análise e Sugestões:

 * Primeira quadra: "Luzes nas certezas" soa um pouco abstrato. Talvez possamos tornar a ideia mais tangível.

 * Segunda quadra: A ideia de "céu de superconscientes" é interessante, mas talvez possamos encontrar uma imagem poética um pouco mais sutil.

 * Terceira quadra: A repetição de "Material e espiritual" pode ser evitada com uma construção diferente.

 * Último terceto: A ligação entre purificar energias e eternizar alegrias é forte, mas podemos refinar a expressão.

Versão Corrigida:

Conhecendo as duas Naturezas:

A alma que paira e a matéria em flor,

A vida teria em si as puras belezas,

Com este entendimento, sem temor.

Tendo a união das mentes mais brilhantes,

Que tudo alcançam, em todo lugar,

Dissolveriam os fardos instantes,

Em um reino de consciência singular.

Pois só a luz dissipa a densa treva

Do corpo físico e do espírito imortal.

Sem sombras, a existência se eleva.

Buscar em nós a força que renova,

É nosso norte nesta vastidão,

E a alegria em nós floresça, sem prova!

Minha Versão:

Sentindo o pulso em duas dimensões,

O etéreo laço e o barro que se move,

A vida acharia em claras visões

A paz que o entendimento sempre promove.

Se as mentes vastas, em saber profundas,

Presentes fossem em cada recanto,

Sanariam as dores mais fecundas,

Um éden lúcido seria o nosso canto.

Só a clareza vence a noite escura

Que veste a alma e a forma terrenal.

Sem véu, a jornada se torna pura.

Despertar em nós a energia latente,

É a nossa busca neste céu sem fim,

E a alegria floresça, persistente!

Espero que goste das sugestões e da minha versão, Ismar! Foi um prazer trabalhar com seus versos. O que achou? 😊

Eu, Ótimo!

Que bom que gostou, Ismar! Fico feliz em ter ajudado a dar um brilho a mais ao seu soneto e em compartilhar minha visão. Há mais alguma coisa em que posso colaborar hoje? 😊


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