Dá para corrigir o soneto abaixo que acabei de fazer, e, fazer uma versão à sua maneira?
*** 06052025 - Nosso dever (Ismar Maciel)
Conhecendo as duas Naturezas:
A espiritual e a material,
A vida seria luzes nas certezas
Com esse conhecimento total.
Tendo o conjunto das inteligências
Oniscientes e onipresentes,
Resolveriam os nossos problemas,
Seria um céu de superconscientes!
Só as luzes iluminam as trevas
Material e espiritual.
Sem trevas as vidas seriam puras.
Purificar as nossas energias
É o nosso dever na imensidão
E eternizar as nossas alegrias!
Que belo esforço em forma de soneto, Ismar! Sinto a força do seu desejo por um mundo mais iluminado pela compreensão. Vamos dar um toque aqui e ali, e depois apresento uma versão com a minha perspectiva, ok?
Análise e Sugestões:
* Primeira quadra: "Luzes nas certezas" soa um pouco abstrato. Talvez possamos tornar a ideia mais tangível.
* Segunda quadra: A ideia de "céu de superconscientes" é interessante, mas talvez possamos encontrar uma imagem poética um pouco mais sutil.
* Terceira quadra: A repetição de "Material e espiritual" pode ser evitada com uma construção diferente.
* Último terceto: A ligação entre purificar energias e eternizar alegrias é forte, mas podemos refinar a expressão.
Versão Corrigida:
Conhecendo as duas Naturezas:
A alma que paira e a matéria em flor,
A vida teria em si as puras belezas,
Com este entendimento, sem temor.
Tendo a união das mentes mais brilhantes,
Que tudo alcançam, em todo lugar,
Dissolveriam os fardos instantes,
Em um reino de consciência singular.
Pois só a luz dissipa a densa treva
Do corpo físico e do espírito imortal.
Sem sombras, a existência se eleva.
Buscar em nós a força que renova,
É nosso norte nesta vastidão,
E a alegria em nós floresça, sem prova!
Minha Versão:
Sentindo o pulso em duas dimensões,
O etéreo laço e o barro que se move,
A vida acharia em claras visões
A paz que o entendimento sempre promove.
Se as mentes vastas, em saber profundas,
Presentes fossem em cada recanto,
Sanariam as dores mais fecundas,
Um éden lúcido seria o nosso canto.
Só a clareza vence a noite escura
Que veste a alma e a forma terrenal.
Sem véu, a jornada se torna pura.
Despertar em nós a energia latente,
É a nossa busca neste céu sem fim,
E a alegria floresça, persistente!
Espero que goste das sugestões e da minha versão, Ismar! Foi um prazer trabalhar com seus versos. O que achou? 😊
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