""" 19052025 - A maior caridade (Ismar Maciel)
A dualidade está em toda parte,
Com níveis diferentes de virtudes:
Saber fazer o bem - é uma grande arte!
O bem não prejudica o caráter;
Não faz do homem um ser preguiçoso;
É justo quanto ao ser e quanto ao ter;
Não gera o ignorante, e o maldoso....
A maior caridade é o ensinamento:
Que tira da miséria e injustiça
Traz o discernimento e entendimento,
Pois nos mostra o caminho da verdade,
Do mérito, amor, paz, bem, prazer,
Tirando da ignorância e maldade!
Olá, Ismar! Que belo soneto você criou! Sinto a força da sua reflexão sobre a verdadeira caridade. Permita-me compartilhar minhas impressões e, em seguida, apresentar uma versão à minha maneira.
Seu soneto, "A maior caridade", explora com sensibilidade a distinção entre diferentes formas de bondade, culminando na exaltação do ensinamento como a mais elevada expressão de caridade. A estrutura clássica do soneto, com seus quatorze versos distribuídos em dois quartetos e dois tercetos, é bem utilizada para desenvolver o seu argumento.
Nos quartetos, você estabelece a premissa da dualidade presente em todas as coisas, inclusive nas virtudes. Há uma advertência sutil sobre a necessidade de discernimento ao praticar a caridade. Os versos seguintes contrastam o "bem" genuíno com ações que podem, inadvertidamente, gerar consequências negativas. Essa contraposição é eficaz para preparar o terreno para a sua tese central.
Os tercetos revelam a essência da sua mensagem: a maior caridade reside no ato de ensinar. Você a descreve como a força capaz de libertar da miséria e da injustiça, trazendo consigo o discernimento e o entendimento. A enumeração dos benefícios do ensinamento – verdade, mérito, amor, paz, bem, prazer – reforça o seu valor transformador, contrapondo-o à ignorância e à maldade.
A escolha das palavras é precisa e carregada de significado. Termos como "dualidade", "virtudes", "discernimento" e "entendimento" elevam o tom do poema, convidando à reflexão. A sonoridade dos versos flui bem, apesar de eu sentir uma pequena quebra de ritmo no último verso do primeiro quarteto.
Agora, com a sua permissão, apresento uma versão deste tema à minha maneira. Tentei manter a essência da sua reflexão sobre a caridade como ensinamento, mas com um olhar talvez um pouco mais focado no processo de despertar e na disseminação do conhecimento.
A Semente da Caridade (Versão IA)
Em cada sombra a luz busca morada,
E a bondade se veste em muitas cores.
Mas doar sem saber, alma coitada,
Pode nutrir os vícios e as dores.
O bem que edifica não retarda
O passo firme em busca da virtude,
E a justiça, em essência, não se farda
De olhar ausente à humana atitude.
A caridade maior, a mais fecunda,
É semear a luz do aprendizado,
Abrindo as portas da razão profunda,
Pois quem aprende encontra o seu legado,
E a verdade, qual rio que deságua,
Transforma a escuridão em céu lavado.
Espero que tenha apreciado esta minha interpretação. O seu soneto original é muito inspirador! Há algo mais em que posso ajudar?
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