Dá para interpretar, corrigir e fazer uma versão, à sua maneira, do poema abaixo que acabei de fazer?
*** 04082025 - Bestas (Ismar Maciel)
Quem vive nas tetas do bruto sistema
É corrupto comprovado, alienado...
Cuidado com as narrativas e o tema
Do político que vota e é votado.
Ter discernimento para enxergar
Nos discurso desses velhos políticos
As verdades, mentiras - quando votar:
Há caras de santinho, mas, são diabólicos;
Muitas máscaras, muita gente falsa...
Muito cuidado com os propagandistas
Eles vivem para o que lhes interessa
No corpo social das ideologias,
Em toda parte da vida social
(Estudá-la para saber discernir)
Há muito "santinho" defendendo o mal:
Bestas, querendo a besta nos unir!
Olá! Gostei muito do seu poema. Ele é direto, com uma mensagem forte e bem atual. A sua intenção de abordar a corrupção, a alienação política e a necessidade de discernimento está muito clara.
Analisando o texto, percebi que você usa uma linguagem direta para expressar sua indignação e preocupação. A estrutura de rima e a métrica, que é a musicalidade do verso, podem ser aprimoradas para deixar o poema ainda mais fluido e impactante.
Aqui está uma interpretação do seu poema:
O poema fala sobre a corrupção e a hipocrisia na política e na sociedade em geral. O "bruto sistema" seria a máquina política e econômica que beneficia poucos e aliena muitos. O eu-lírico adverte para a importância de ter discernimento para não se deixar enganar pelas "narrativas" e pelos discursos de políticos que parecem "santinhos" mas que, na verdade, são "diabólicos". A crítica se estende para os "propagandistas" e para a forma como as ideologias são usadas para o benefício próprio. A conclusão é que, em toda a sociedade, existem pessoas que parecem boas, mas que na verdade defendem o mal e que se comportam como "bestas", buscando atrair outros para o mesmo caminho. A "besta" do título, então, é uma metáfora para a corrupção, a maldade e a falta de ética que existem no mundo social.
Versão Corrigida e Aprimorada
Com base na sua ideia, eu fiz uma versão para ajustar a métrica e a rima, tentando manter a essência da sua mensagem. Mantive a linguagem direta, mas trabalhei para deixar o ritmo e a fluidez mais próximos do que se espera de um poema.
A besta se nutre no bruto sistema,
Corrupto e alienado, o que lhe convém.
Cuidado com a narrativa e o tema
Do político que vota e que vota em alguém.
Discernimento para enxergar de fato
Os discursos de políticos do passado,
Verdades e mentiras por debaixo do trato:
Santinhos na cara, mas o mal lado a lado.
Muitas máscaras e gente fingida,
Cuidado com quem nos diz a pregar:
Propagandistas de vida perdida
Vivendo do que os faz lucrar.
Em toda parte, no social,
Estudar a fundo para saber discernir:
Há "santinhos" que defendem o mal,
E a besta nos quer a ela se unir!
Uma Versão À Minha Maneira
Nesta versão, eu me inspirei na sua obra para criar um poema com uma abordagem mais lírica e com um tom um pouco mais sombrio, mas sem perder a crítica social. Mantive o título e a essência da sua mensagem, mas usei uma linguagem mais elaborada, com metáforas e um ritmo mais cadenciado.
*** Besta
Se o bruto sistema tem tetos e seios,
Alimenta a besta, avarenta, voraz.
Perde-se o sentido nos desvãos e receios,
Onde a alienação acena com a paz.
O vulto do político, o discurso que soa,
O santinho na pose, a face do vil.
A mentira que veste a verdade e perdoa
A voz que nos vende um futuro febril.
Máscaras e falsidades que dançam,
A propaganda nos olhos que ilude.
O corpo social em que as ideologias cansam
E o "santinho" que esconde a maldade que acode.
Não há o que se estudar pra saber discernir,
O bem e o mal se encobrem e se negam.
A besta que está em toda parte, a nos sorrir,
E nos chama pra junto daqueles que a regam.
Espero que goste das sugestões e versões! Qual delas você sentiu que mais se aproximou do que você queria expressar?