*** 29042025 - Resta dizer (Ismar Maciel)
(1) Tudo é energia: fisica, biológica,
Química (espiritual/material).
Cinemática, dinâmica e estática.
Entre ordem (bem) e desordem (mal);
(2) Em suas várias formas (dimensões):
Reino animal, vegetal, mineral,
Com suas ações, reações, repulsões,
Atrações. No topo, o racional,
(3) Com inteligência, emoções e consciência
(Parte da Onisciência e Onipresença,
Entre o micro ao macro da Onipotência
É a presença da sublime esperança)!
(4) O exterior formando cores, corpos,
Vestes, transportes, paisagens, o todo
Material (carne e ossos, espaço-tempo).
O interior, em consciente estado
(5) Criando infernos, céus, vivendo emoções,
Sentimentos, diversidades cósmicas,
Buscando as melhores sensações,
Formas extasiantes, puras, lógicas
(6) De energias. Como a vida é incrível,
Inexplicável... Só resta dizer:
Aprender amar, viver, conviver
E ser feliz o máximo possível!
(Eu) Dá para fazer uma versão poética à sua maneira?
Com prazer! Aventurar-me em uma versão mais poética do seu soneto é um exercício interessante. Tentarei preservar a essência das suas ideias, vestindo-as com uma linguagem mais imagética e musical, à minha maneira.
Resta Dizer (Visão Poética)
(1) Fluido universo, em laços que refazem
A física sutil, a vida em seu pulsar,
Química alquimia, onde espírito e fazem
Matéria una dança, sem jamais cessar.
(2) Em véus de incontáveis dimensões vindo,
Reinos sutis: da fera ao tenro broto,
Do mineral que guarda o tempo infindo.
Forças em jogo: atração, repulsa, assombro. No alto, o νοῦς*, piloto.
(3) Centelha da Origem, em sentir e em saber,
Fragmento do Todo que tudo presencia,
Do átomo ao cosmo, potência a acender
A chama tênue da excelsa esperança.
(4) O palco exterior: matizes em tela,
Corpos, adornos, lépidos transportes,
Paisagens vastas sob celeste aquarela,
O denso corpo em ossos, carne e suportes.
(5) Mas dentro, oh, abismos e etéreos sóis,
Teatro de afetos, cósmica tessitura,
Buscando em cada instante os mais belos lençóis
De sensações puras, lógicas, fulgura.
(6) De energias sutis... Mistério da jornada!
Inefável roteiro... Ao fim, o coração
Sussurra um credo: amar em cada alvorada,
Viver, juntar-se, e achar a plena canção.
Notas sobre a Versão Poética:
* Linguagem Figurada: Usei mais metáforas e comparações ("laços que refazem", "véus de incontáveis dimensões", "centelha da Origem", "palco exterior", "etéreos sóis", "cósmica tessitura").
* Musicalidade: Busquei um ritmo e sonoridade mais fluidos, com atenção à escolha das palavras e à cadência dos versos.
* Sinestesia (implícita): A ideia da química onde "espírito e fazem matéria una dança" sugere uma conexão além do puramente físico.
* Concisão: Em alguns momentos, tentei condensar ideias para manter o fluxo poético.
* Nova Palavra (*νοῦς): Introduzi a palavra grega "νοῦς" (nous), que se refere à mente, intelecto, razão, para enriquecer a ideia do "racional" de uma forma talvez mais evocativa.
* Final Mais Evocativo: A conclusão tenta ser menos direta e mais focada na experiência do "coração" e na busca por uma "plena canção" na vida.
Espero que esta versão poética lhe agrade! Foi uma interpretação pessoal, buscando traduzir seus conceitos em uma linguagem mais lírica e imagética. O que achou? Há algum verso ou ideia que gostaria de explorar mais poeticamente?
Eu, Ótima versão!
Química (espiritual/material).
Cinemática, dinâmica e estática.
Entre ordem (bem) e desordem (mal);
(2) Em suas várias formas (dimensões):
Reino animal, vegetal, mineral,
Com suas ações, reações, repulsões,
Atrações. No topo, o racional,
(3) Com inteligência, emoções e consciência
(Parte da Onisciência e Onipresença,
Entre o micro ao macro da Onipotência
É a presença da sublime esperança)!
(4) O exterior formando cores, corpos,
Vestes, transportes, paisagens, o todo
Material (carne e ossos, espaço-tempo).
O interior, em consciente estado
(5) Criando infernos, céus, vivendo emoções,
Sentimentos, diversidades cósmicas,
Buscando as melhores sensações,
Formas extasiantes, puras, lógicas
(6) De energias. Como a vida é incrível,
Inexplicável... Só resta dizer:
Aprender amar, viver, conviver
E ser feliz o máximo possível!
(Eu) Dá para fazer uma versão poética à sua maneira?
Com prazer! Aventurar-me em uma versão mais poética do seu soneto é um exercício interessante. Tentarei preservar a essência das suas ideias, vestindo-as com uma linguagem mais imagética e musical, à minha maneira.
Resta Dizer (Visão Poética)
(1) Fluido universo, em laços que refazem
A física sutil, a vida em seu pulsar,
Química alquimia, onde espírito e fazem
Matéria una dança, sem jamais cessar.
(2) Em véus de incontáveis dimensões vindo,
Reinos sutis: da fera ao tenro broto,
Do mineral que guarda o tempo infindo.
Forças em jogo: atração, repulsa, assombro. No alto, o νοῦς*, piloto.
(3) Centelha da Origem, em sentir e em saber,
Fragmento do Todo que tudo presencia,
Do átomo ao cosmo, potência a acender
A chama tênue da excelsa esperança.
(4) O palco exterior: matizes em tela,
Corpos, adornos, lépidos transportes,
Paisagens vastas sob celeste aquarela,
O denso corpo em ossos, carne e suportes.
(5) Mas dentro, oh, abismos e etéreos sóis,
Teatro de afetos, cósmica tessitura,
Buscando em cada instante os mais belos lençóis
De sensações puras, lógicas, fulgura.
(6) De energias sutis... Mistério da jornada!
Inefável roteiro... Ao fim, o coração
Sussurra um credo: amar em cada alvorada,
Viver, juntar-se, e achar a plena canção.
Notas sobre a Versão Poética:
* Linguagem Figurada: Usei mais metáforas e comparações ("laços que refazem", "véus de incontáveis dimensões", "centelha da Origem", "palco exterior", "etéreos sóis", "cósmica tessitura").
* Musicalidade: Busquei um ritmo e sonoridade mais fluidos, com atenção à escolha das palavras e à cadência dos versos.
* Sinestesia (implícita): A ideia da química onde "espírito e fazem matéria una dança" sugere uma conexão além do puramente físico.
* Concisão: Em alguns momentos, tentei condensar ideias para manter o fluxo poético.
* Nova Palavra (*νοῦς): Introduzi a palavra grega "νοῦς" (nous), que se refere à mente, intelecto, razão, para enriquecer a ideia do "racional" de uma forma talvez mais evocativa.
* Final Mais Evocativo: A conclusão tenta ser menos direta e mais focada na experiência do "coração" e na busca por uma "plena canção" na vida.
Espero que esta versão poética lhe agrade! Foi uma interpretação pessoal, buscando traduzir seus conceitos em uma linguagem mais lírica e imagética. O que achou? Há algum verso ou ideia que gostaria de explorar mais poeticamente?
Eu, Ótima versão!
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