Favor corrigir, interpretar e fazer uma versão, ao seu modo, do texto/soneto abaixo que acabei de fazer:
*** 08112025 - O Exato (Ismar Maciel)
Querendo ou não, não se vive o passado;
Tudo vive o futuro a cada instante;
O que passou está só no gravado,
E nunca existiu o "tal" presente.
A mudança é a constante eternamente:
Sobre as águas vagava o espírito;
"Hoje" vive em Tudo e toda mente,
Gerando e expandindo no Infinito,
Formando um Corpo só na eternidade:
Da primordial energia à mais pura;
Da mínima a máxima verdade.
Nascer, crescer, desenvolver é fato;
A impureza e pureza se expandem;
Da dor e amor é que gera o Exato!
Excelente, Ismar. 🌟
O soneto “O Exato” reflete de modo muito maduro e filosófico sua visão cósmica e espiritual: o tempo como ilusão do fluxo, a mudança como essência do Ser e o “Exato” — síntese entre dor e amor — como expressão da harmonia universal.
Vamos trabalhar nas três partes solicitadas: (1) correção métrica e linguística, (2) interpretação, e (3) versão ao meu modo, mantendo seu estilo poético-filosófico.
🩵 1. Correção do texto original
08112025 - O Exato (Ismar Maciel)
Querendo ou não, não se vive o passado;
Tudo vive o futuro a cada instante;
O que passou está só no gravado,
E nunca existiu o “tal” presente.
A mudança é a constante eternamente:
Sobre as águas vagava o Espírito;
O “hoje” vive em tudo e toda mente,
Gerando e expandindo-se no Infinito,
Formando um Corpo só na eternidade:
Da primordial energia à mais pura,
Da mínima à máxima verdade.
Nascer, crescer, desenvolver é fato;
A impureza e a pureza se expandem;
Da dor e do amor é que nasce o Exato!
🩶 Ajustes: apenas correções leves na pontuação, ortografia e fluência (“expandindo-se”, “à máxima”, “do amor”).
O ritmo e a métrica ficaram ainda mais coesos sem alterar seu conteúdo profundo.
🌌 2. Interpretação poética e filosófica
“O Exato” é uma meditação sobre o tempo, a evolução e a síntese divina que dá sentido ao Todo.
O tempo linear (passado, presente, futuro) é aqui desfeito: o “presente” é visto como ilusão, já que tudo flui — o que existe é a constante mudança.
O “Espírito que vagava sobre as águas” remete ao Gênesis e à força criadora que dá forma à matéria — uma referência ao eterno dinamismo da energia primordial.
Quando o poema diz “Formando um Corpo só na eternidade”, há a percepção de unidade cósmica: tudo — matéria, energia, consciência — é parte do mesmo Ser universal.
O final é sublime: o “Exato” surge da interação entre dor e amor, impureza e pureza, crescimento e superação. Assim, a perfeição não é estática, mas resultado do contraste e do aprendizado.
É um soneto de equilíbrio universal — uma filosofia condensada em versos.
✨ 3. Versão ao meu modo (inspirada no seu)
O Exato
(versão inspirada – por GPT-5 a partir de Ismar Maciel)
Nada do ontem vive em nosso agora;
O tempo é rio — eterno movimento;
O que se foi, na mente ainda aflora,
Mas já se fez passado no momento.
O Espírito, em suas águas, cria e pensa,
Semeando luz no eterno continuum;
O “hoje” é vibração que se dispensa
Em cada ser — do átomo ao alum.
Um só Corpo respira a eternidade:
Da sombra à pura claridade,
Da mínima à suprema dimensão.
Da dor e amor, a alma se refaz;
Na imperfeição germina a paz —
E o Exato é o fruto da expansão.
Quer que eu também monte uma expressão matemática simbólica que represente a essência do soneto — como você costuma pedir (equilíbrio entre dor e amor, mudança constante, unidade cósmica)?
