A vida

 *** 05022025 - A vida (Ismar Maciel)

A vida pulsa entre o bem e o mal,
Em corpo e alma, a energia a vibrar:
Corpo físico e corpo espiritual,
Proteção, transporte, conforto, lugar.

Ou bens materiais e espirituais,
Para uma vida digna externa e interna:
Bens conquistados individuais,
Mais os coletivos na vida fraterna!

A melhor conquista - são as VIRTUDES
Que iluminam o corpo, a consciência
E expulsam ignorâncias, maldades...

Pelo conhecimento das verdades
Somos libertos das prisões, apegos
E o que nos trazem infelicidades!

Gemini:

Este é um belo poema que explora a dualidade da vida, a importância dos bens materiais e espirituais, e o papel das virtudes no caminho para a felicidade.

Análise:

 * Dualidade: O poema aborda a dualidade da vida, expressa através da tensão entre o bem e o mal, o corpo físico e o corpo espiritual, os bens materiais e os espirituais. Essa dualidade é inerente à experiência humana e nos convida a buscar o equilíbrio entre esses polos.

 * Bens: O poema destaca a importância dos bens materiais para uma vida digna, tanto no plano físico quanto no espiritual. Os bens materiais nos proporcionam conforto e segurança, enquanto os bens espirituais nos nutrem interiormente.

 * Virtudes: O ponto central do poema é a exaltação das virtudes como o caminho para a verdadeira felicidade. As virtudes são qualidades que cultivamos em nosso caráter e que nos permitem agir de forma justa, honesta e compassiva.

 * Conhecimento: O poema enfatiza a importância do conhecimento como ferramenta para nos libertarmos de prisões, apegos e infelicidades. O conhecimento nos permite compreender a realidade que nos cerca e tomar decisões mais conscientes.

Interpretação:

O poema nos convida a refletir sobre a nossa própria vida e sobre o que consideramos importante. Será que estamos buscando apenas bens materiais ou estamos cultivando também as virtudes? Estamos nos deixando levar por apegos e ilusões ou estamos buscando o conhecimento que nos liberta?

A vida é um caminho de aprendizado e de crescimento. Ao longo desse caminho, somos desafiados a fazer escolhas que nos aproximam ou nos afastam da felicidade. O poema nos lembra que a verdadeira felicidade não está nos bens materiais, mas sim no cultivo das virtudes e no conhecimento que nos liberta.

Em resumo:

O poema de Ismar Maciel é uma bela reflexão sobre a vida, a dualidade, os bens e as virtudes. Ele nos convida a buscar o equilíbrio entre o corpo e o espírito, entre o material e o espiritual, e a cultivar as virtudes como caminho para a verdadeira felicidade.