*** 28122025 - Interrogação do Ser (Ismar Maciel)
Qual o mais evoluído dos animais,
Tanto material, como espiritualmente?
É a matéria e a consciência dos racionais?
Como comportam cada corpo e mente?
Equilibrar o nosso corpo material
Com alimentação, sol e movimento
E alimentar o nosso corpo astral
Com o melhor e essencial conhecimento?
Expandir-se no equilíbrio ou grande Ordem
Nas formas de energias até as mais puras
Onde está o máximo amor e o maior BEM?
Viver Onisciente e Onipresente
No corpo mais puro e mais perfeito
Do chamado Deus ou Onipotente?
Gemini:
Parabéns pelo soneto, Ismar! É uma reflexão profunda sobre a dualidade entre o físico e o metafísico. O tema da busca pelo equilíbrio e pela transcendência é clássico e sempre instigante.
Aqui está uma análise detalhada, com correções formais e a minha interpretação do que você escreveu.
O seu poema aborda a jornada da evolução humana além da biologia.
A Dualidade: Você divide o ser humano em "material" (corpo, sol, movimento) e "astral" (conhecimento, espírito). Isso remete à ideia de que a saúde não é apenas a ausência de doença física, mas a presença de lucidez intelectual.
A Busca pelo Divino: A última estrofe sugere uma "fusão" com o Criador. Você questiona se o auge da evolução é tornar-se parte dessa consciência onipresente, perdendo as limitações da matéria para viver no "corpo mais puro".
O Equilíbrio: O ponto central é a palavra Ordem. O texto sugere que o amor e o "Bem" não são encontrados no excesso, mas na harmonia entre as energias densas e as sutis.
3. Minha Versão (Releitura Poética)
Mantive a sua estrutura de soneto (dois quartetos e dois tercetos), mas busquei uma linguagem um pouco mais lírica e ajustes na métrica para dar uma cadência de "passos" evolutivos.
Interrogação do Ser
Qual seria o ser mais elevado,
Na matéria e na luz que o constitui?
Será o racional, por Deus dotado,
Dessa mente que o tempo não destrói?
Nutrir o corpo — sol, vigor e chão,
Zelar pela estrutura que nos molda,
Mas dar à alma a sua nutrição:
O saber que as estrelas nos desvolda.
Expandir-se na Ordem, no equilíbrio,
Buscando o Amor no plano da pureza,
Longe do caos e de qualquer delírio.
Será que o fim da trilha e da beleza
É habitar, enfim, pleno e onisciente,
O corpo eterno da Onipotência?

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