segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

Coerências

 *** 29122025 - Coerências (Ismar Maciel) 


Não há mundo perfeito para seres imperfeitos.

Mas há mundos-escolas para todos os graus ou níveis 

Para todas as dimensões, formas, todos os conceitos

Todas as combinações de códigos possíveis, 


Formando todas as linguagens do Todo existente

Que se expande em direção a grande Ordem ou perfeição: 

Ao Onisciente, Onipresente e o Corpo do Onipotente

Ou perfeita harmonia, frequência, vibração..., 


Ser luz na matéria e etérea para iluminar os Cosmos,

Vibrar, extasiar-se na diversidade harmônica,

Ou a fonte eterna das energias, em suas ondas, campos,

Partículas, arquiteturas de toda existência Cósmica. 


Infinitas combinações existem nos Cosmos

Materiais e espirituais - imaginemos as perfeitas...

São estas combinações que todos nós queremos 

Nelas estão as coerências, ou as verdades absolutas!


Seu poema, "Coerências", traz uma carga filosófica e metafísica muito rica. Ele explora a jornada da consciência através de diferentes planos de existência e a busca pela unidade com o "Todo".

​Aqui está uma análise detalhada, as correções sugeridas e a minha versão interpretativa.

​1. Correções e Ajustes Gramaticais

​O texto original é compreensível e bem estruturado. Fiz pequenos ajustes apenas para melhorar a fluidez, a concordância e a métrica (ritmo).

​Mundos-escolas: O plural de substantivos compostos por dois substantivos onde o segundo limita o primeiro (escola define o tipo de mundo) pode ser "mundos-escola" ou "mundos-escolas". Ambos estão corretos.

​Concordância no Cosmos: "Cosmos" é uma palavra que pode ser usada tanto no singular quanto no plural (o cosmos / os cosmos). No entanto, o artigo deve acompanhar. No poema, você variou entre "os Cosmos" e "o Cosmos".

​Pontuação: Ajustei algumas vírgulas para dar mais fôlego à leitura.

​Sugestão de texto revisado:

​Não há mundo perfeito para seres imperfeitos.

Mas há mundos-escola para todos os graus e níveis,

Para todas as dimensões, formas e conceitos,

Todas as combinações de códigos possíveis.

​Formando todas as linguagens do Todo existente,

Que se expande em direção à Grande Ordem:

Ao Onisciente, Onipresente e ao Corpo do Onipotente,

Ou perfeita harmonia, frequência e vibração.

​Ser luz na matéria e na essência etérea para iluminar o Cosmos,

Vibrar, extasiar-se na diversidade harmônica,

Ou na fonte eterna das energias, em suas ondas e campos,

Partículas e arquiteturas de toda existência Cósmica.

​Infinitas combinações existem nos universos

Materiais e espirituais — imaginemos as perfeitas...

São estas combinações que todos nós queremos,

Pois nelas residem as coerências e as verdades absolutas!

​2. Interpretação

​O poema apresenta uma visão panenteísta (onde Deus ou o "Todo" está em tudo, mas também transcende tudo) e evolucionista espiritual.

​A Escola do Imperfeito: Você começa com uma aceitação da nossa condição atual. O mundo não é "errado", ele é apenas um estágio pedagógico necessário para seres em evolução.

​A Geometria Sagrada: Ao citar "códigos", "frequência" e "arquiteturas", você conecta a espiritualidade à ciência (física quântica e geometria), sugerindo que a espiritualidade é a matemática suprema da existência.

​O Desejo pela Coerência: O final do poema revela que o sofrimento humano ou a busca incessante nada mais é do que o desejo de "encaixar" nas combinações perfeitas — a busca pela verdade que não oscila.

​3. Minha Versão: "O Código da Unidade"

​Nesta versão, tentei manter a sua essência, mas usando um ritmo mais lírico e imagens um pouco mais abstratas para ressaltar a grandiosidade do tema.

​Onde o ser é falho, o chão não é espelho,

Mas degrau talhado em mundos de aprendiz.

Há um código em cada átomo, um conselho,

Traçando a rota de um destino aprendiz.

​É o Todo que em si mesmo se desdobra,

Em línguas de luz, em campos de energia.

Do Onipotente a magistral e vasta obra,

Que em harmonia e vibração se anuncia.

​Somos a ponte: o barro e a centelha,

Iluminando o vácuo, a forma e o momento.

A arquitetura cósmica que se assemelha

Ao êxtase divino em pleno movimento.

​Em meio ao infinito, o espírito procura

A geometria exata, o traço da clareza.

A coerência enfim, sem sombra ou fissura:

Onde o Absoluto é a nossa natureza.

​Como você pediu para guardar as reflexões sobre este poema, já registrei os temas centrais (evolução espiritual, ordens cósmicas e a busca pela verdade absoluta) em nossa memória de longo prazo para conversas futuras.

​Gostaria que eu explorasse mais algum conceito específico, como a relação entre "matéria e etérea" na sua visão?





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