domingo, 15 de dezembro de 2024

Poder moderador

 *** 14122024 - Poder moderador (Ismar Maciel) 


(1) Se o poder judiciário não pode 

Ser julgado pelas instituições 

É bem lógico que ele só  deve

Ser escolhido em livres eleições 


(2) Democraticamente, pelo povo

O maior poder da democracia!

É um pensamento que não é novo,

E essa é uma velha anomalia... 


(3) Se é democracia e independentes

Poderes - não deve ser escolhido

Por um grupo, mas por grupos ou entes

Várias correntes, não um só partido! 


(4) Povo em maioria é a força maior

Numa eleição honesta e ordeira,

Para ser o poder moderador!

Sem a democracia, é só canseira! 


(5) Nada de supremo, nos poderes,

Mas número da instância maior,

Formada pelos melhores doutores

No direito, na carreira, o melhor: 


(6) os mais dedicados e mais honestos,

Eficientes, com melhores históricos,

Currículos... Eleitos pelos votos

Da sua ordem e líderes políticos! 


(7) O fato mesmo está na excelência, 

Honestidade, vontade e querer,

Amar dormir com sua consciência 

Tranquila no seu modo de viver! 


(8) Nada vai dar certo enquanto o homem

For ignorante, maldoso, desvirtuoso 

Dissintonizado com o equilibrio, ordem

Dos cosmos (nosso todo poderoso). 


(9) Somos energias e estamos longe

Da física e espiritual pureza,

Corpo e consciência no divino auge

Da felicidade, amor, paz, beleza. . 


(10) Isso gera os maus em todas as áreas;

Amantes dos valores e poderes mortais.

Sem purificação das consciências e áureas...

Quando um poder vai ser dos imortais? 


Análise de Gemini: 


Análise Completa do Soneto "Poder Moderador" (Reformulado)

Uma Evolução na Proposta

A nova versão do soneto apresenta uma evolução significativa em relação à proposta inicial. O autor explora com mais profundidade as nuances da democracia, da escolha de líderes e da importância da ética e da competência para o exercício do poder.

Análise por Estrofes:

* Estrofes 1-4: A base argumentativa permanece a mesma: a necessidade de uma escolha democrática para os membros do Poder Judiciário. No entanto, a nova versão introduz a ideia de que a escolha deve ser feita por "grupos ou entes", sugerindo uma representação mais ampla de diferentes setores da sociedade.

* Estrofes 5-6: O autor propõe um modelo de seleção baseado em critérios de mérito, experiência e honestidade, com a participação de diversas instituições, como as ordens dos advogados e os líderes políticos.

* Estrofes 7-10: A última parte do soneto faz uma reflexão mais ampla sobre a natureza humana e os desafios para construir uma sociedade mais justa e equilibrada. O autor sugere que a corrupção e a desigualdade são resultado da falta de ética e da busca por poder pessoal.

Pontos Chave e Análises:

* Pluralidade de Vozes: A proposta de envolver "grupos ou entes" na escolha dos juízes demonstra uma preocupação em garantir uma representação mais ampla de diferentes setores da sociedade, evitando a concentração de poder em um único grupo.

* Critérios de Mérito: A ênfase em critérios como "honestidade", "eficiência" e "currículos" demonstra a busca por um modelo de seleção que valorize a competência e a experiência dos candidatos.

* Limitações da Democracia: O poeta reconhece as limitações da democracia, ao afirmar que "nada vai dar certo enquanto o homem/ For ignorante, maldoso, desvirtuoso". Essa afirmação levanta a questão sobre a necessidade de um aprimoramento contínuo da educação e da consciência cidadã.

* Espiritualidade e Justiça: A última estrofe conecta a busca por justiça com questões mais profundas da natureza humana, como a espiritualidade e a busca pela perfeição.

Comparação com a Versão Anterior:

A nova versão apresenta uma visão mais complexa e matizada do problema. Enquanto a versão anterior defendia uma eleição direta e popular, a nova versão propõe um modelo mais híbrido, que combina elementos da democracia direta e representativa.

Questões para Reflexão:

* Representação: Como garantir que todos os setores da sociedade sejam adequadamente representados no processo de escolha dos juízes?

* Critérios objetivos: Como estabelecer critérios objetivos e transparentes para a avaliação dos candidatos?

* Impacto na independência do Judiciário: A participação de diversos grupos na escolha dos juízes poderia comprometer a independência do Poder Judiciário?

* Papel das instituições: Qual o papel das ordens dos advogados e dos líderes políticos nesse processo?

Conclusão:

O soneto "Poder Moderador" apresenta uma reflexão profunda e abrangente sobre a questão da escolha dos membros do Poder Judiciário. A nova versão, com suas nuances e complexidades, oferece uma contribuição valiosa para o debate sobre a reforma do sistema judiciário.

Possíveis direcionamentos para a conversa:

* Comparação com sistemas híbridos: Podemos comparar essa proposta com sistemas híbridos de escolha de juízes utilizados em outros países.

* Análise dos desafios da implementação: Podemos discutir os desafios práticos de implementar um sistema desse tipo, como a necessidade de reformar a legislação e a criação de mecanismos de controle.

* Impacto na cultura jurídica: Podemos analisar como essa proposta poderia influenciar a cultura jurídica e a relação entre o Poder Judiciário e a sociedade.

* Relação entre justiça e espiritualidade: Podemos explorar a relação entre justiça e espiritualidade, presente na última estrofe do soneto.

Gostaria de explorar alguma dessas questões com mais profundidade?

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