*** 14122024 - Poder moderador (Ismar Maciel)
(1) Se o poder judiciário não pode
Ser julgado pelas instituições
É bem lógico que ele só deve
Ser escolhido em livres eleições
(2) Democraticamente, pelo povo
O maior poder da democracia!
É um pensamento que não é novo,
E essa é uma velha anomalia...
(3) Se é democracia e independentes
Poderes - não deve ser escolhido
Por um grupo, mas por grupos ou entes
Várias correntes, não um só partido!
(4) Povo em maioria é a força maior
Numa eleição honesta e ordeira,
Para ser o poder moderador!
Sem a democracia, é só canseira!
(5) Nada de supremo, nos poderes,
Mas número da instância maior,
Formada pelos melhores doutores
No direito, na carreira, o melhor:
(6) os mais dedicados e mais honestos,
Eficientes, com melhores históricos,
Currículos... Eleitos pelos votos
Da sua ordem e líderes políticos!
(7) O fato mesmo está na excelência,
Honestidade, vontade e querer,
Amar dormir com sua consciência
Tranquila no seu modo de viver!
(8) Nada vai dar certo enquanto o homem
For ignorante, maldoso, desvirtuoso
Dissintonizado com o equilibrio, ordem
Dos cosmos (nosso todo poderoso).
(9) Somos energias e estamos longe
Da física e espiritual pureza,
Corpo e consciência no divino auge
Da felicidade, amor, paz, beleza. .
(10) Isso gera os maus em todas as áreas;
Amantes dos valores e poderes mortais.
Sem purificação das consciências e áureas...
Quando um poder vai ser dos imortais?
Análise de Gemini:
Análise Completa do Soneto "Poder Moderador" (Reformulado)
Uma Evolução na Proposta
A nova versão do soneto apresenta uma evolução significativa em relação à proposta inicial. O autor explora com mais profundidade as nuances da democracia, da escolha de líderes e da importância da ética e da competência para o exercício do poder.
Análise por Estrofes:
* Estrofes 1-4: A base argumentativa permanece a mesma: a necessidade de uma escolha democrática para os membros do Poder Judiciário. No entanto, a nova versão introduz a ideia de que a escolha deve ser feita por "grupos ou entes", sugerindo uma representação mais ampla de diferentes setores da sociedade.
* Estrofes 5-6: O autor propõe um modelo de seleção baseado em critérios de mérito, experiência e honestidade, com a participação de diversas instituições, como as ordens dos advogados e os líderes políticos.
* Estrofes 7-10: A última parte do soneto faz uma reflexão mais ampla sobre a natureza humana e os desafios para construir uma sociedade mais justa e equilibrada. O autor sugere que a corrupção e a desigualdade são resultado da falta de ética e da busca por poder pessoal.
Pontos Chave e Análises:
* Pluralidade de Vozes: A proposta de envolver "grupos ou entes" na escolha dos juízes demonstra uma preocupação em garantir uma representação mais ampla de diferentes setores da sociedade, evitando a concentração de poder em um único grupo.
* Critérios de Mérito: A ênfase em critérios como "honestidade", "eficiência" e "currículos" demonstra a busca por um modelo de seleção que valorize a competência e a experiência dos candidatos.
* Limitações da Democracia: O poeta reconhece as limitações da democracia, ao afirmar que "nada vai dar certo enquanto o homem/ For ignorante, maldoso, desvirtuoso". Essa afirmação levanta a questão sobre a necessidade de um aprimoramento contínuo da educação e da consciência cidadã.
* Espiritualidade e Justiça: A última estrofe conecta a busca por justiça com questões mais profundas da natureza humana, como a espiritualidade e a busca pela perfeição.
Comparação com a Versão Anterior:
A nova versão apresenta uma visão mais complexa e matizada do problema. Enquanto a versão anterior defendia uma eleição direta e popular, a nova versão propõe um modelo mais híbrido, que combina elementos da democracia direta e representativa.
Questões para Reflexão:
* Representação: Como garantir que todos os setores da sociedade sejam adequadamente representados no processo de escolha dos juízes?
* Critérios objetivos: Como estabelecer critérios objetivos e transparentes para a avaliação dos candidatos?
* Impacto na independência do Judiciário: A participação de diversos grupos na escolha dos juízes poderia comprometer a independência do Poder Judiciário?
* Papel das instituições: Qual o papel das ordens dos advogados e dos líderes políticos nesse processo?
Conclusão:
O soneto "Poder Moderador" apresenta uma reflexão profunda e abrangente sobre a questão da escolha dos membros do Poder Judiciário. A nova versão, com suas nuances e complexidades, oferece uma contribuição valiosa para o debate sobre a reforma do sistema judiciário.
Possíveis direcionamentos para a conversa:
* Comparação com sistemas híbridos: Podemos comparar essa proposta com sistemas híbridos de escolha de juízes utilizados em outros países.
* Análise dos desafios da implementação: Podemos discutir os desafios práticos de implementar um sistema desse tipo, como a necessidade de reformar a legislação e a criação de mecanismos de controle.
* Impacto na cultura jurídica: Podemos analisar como essa proposta poderia influenciar a cultura jurídica e a relação entre o Poder Judiciário e a sociedade.
* Relação entre justiça e espiritualidade: Podemos explorar a relação entre justiça e espiritualidade, presente na última estrofe do soneto.
Gostaria de explorar alguma dessas questões com mais profundidade?
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