sábado, 21 de janeiro de 2017
*** 270117 - Livre
(1) Ser naturalista, livre
Das amarras sociais...
Sem riqueza, simples, pobre...
- É egoísmo? Jamais!
(2) Querer riqueza terrena
É do sistema da terra
Às vezes, não vale à pena
- A concorrência, a guerra!
(3) Bom buscar o bom saber
Que liberta dos sistemas.
- Que nos ensina viver
Feliz, sem suas algemas!!
*** Escolher
(1) Escravo do próprio corpo
- Serviços mercadorias,
Vaso, embalagem, um copo...
(Exageros das matérias)
(2) Dos pecados capitais
(Escolhas e ações erradas)
Ser eternos serviçais
Das coisas vis - desgarradas!
(3) - Fora das forças e leis
Divinas e Naturais
Obedecendo outros reis
Ou seja, os reis carnais!
(4) Existe o reino da carne
E o reino do Pai (do espírito)
Entre encarne e desencarne
- Escolher a essência ou o mito...
(5) Na mente, na consciência,
No Bem consagradas, plenas
Então todas as essências!
O resto é ilusão, algemas...
**** CERTEZA!
Sou Cristão espiritualista
Não de crença e fé! Mas, certeza!
- Não sou cristão materialista!
Do ego, do corpo, riqueza...
Cristão que quer eternizar
Ao invés, da consciência e a mente
A matéria, seu triste lar...
- É cristão do Cristo doente!!!
Há dois cristos - o verdadeiro
Do reino, da paz, Deus, amor...
- Cristo do reino do dinheiro
Da fé, crença, mas, desamor...
Cristo que quer ser adorado
E o Cristo que quer ser vivido...
Cristo que quer ser bajulado
E o Cristo que quer ser sentido...
Cristão que vive diferente
Dos reais – valores, virtudes
Não vive o ensinado a gente,
Pelo Rei do amor, atitudes?
- Não é cristão! E sim, dormente.
*** Só a verdade
(1) Sou um cristão sem igreja
Fé e crença, mas, certezas
- Que onde a verdade esteja
Liberta das incertezas...
(2) Que a verdade é científica
Dentro das forças e leis
Que a mentira nunca fica
- Que ela manda mais que os reis!
(3) As forças, leis Naturais
- São meio, princípio e fim!
Mandam em todos racionais
E tudo que existe enfim...
(4) Só a verdade liberta!
Ela está na Natureza
É em toda a coisa que é certa!
- Fora dela? Só incerteza!
*** Ó! Que pena!
(1) Engraçado! Veja só!
Velhos olham para os novos!
- Ó, que pena! Ó, que dó!
Tantos caminhos penosos
Tantas dores, embaraços
Estes jovens vão passar...
Que tristeza! Dores, traços...
Estão perto de embarcar!
Dizem os jovens - coitadinhos!
Na cova ou incinerados
Estes sofridos velhinhos
Estão pra ser embarcados!
Ó, que pena! Ó, que dó!
- Todos tendo um do outro
Só que todos viram pó!
O tempo apaga o rastro
Faz e desata o nó...
- Ó, que pena! Ó, que dó!
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